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Suinocultura em alta: como criar porcos no Tocantins e Goiás e entender o mercado da carne suína

A suinocultura é uma das atividades mais promissoras da pecuária no Brasil, especialmente nos estados de Goiás e Tocantins, que possuem condições favoráveis para a criação de suínos. Dados do IBGE mostram que Goiás ocupa o 8º lugar no ranking nacional de produção de carne suína, enquanto o Tocantins tem apresentado crescimento anual de cerca de 5% na suinocultura. Este artigo reúne orientações para quem deseja ingressar na atividade e informações sobre o mercado atual de carne suína.

Como criar porcos: estrutura, manejo e alimentação

Investimento inicial

O custo médio para iniciar uma criação de suínos de pequeno porte varia entre R$ 50 mil e R$ 100 mil, dependendo da infraestrutura e da quantidade de animais. Para criações maiores, voltadas à integração com a indústria, o investimento pode ultrapassar R$ 500 mil.

Estrutura necessária

  • Área mínima: Recomenda-se 2 a 4 m² por animal, dependendo do sistema de criação (intensivo ou semi-intensivo).
  • Instalações: Um chiqueiro bem estruturado deve incluir áreas de alimentação, descanso e manejo, além de sistemas de ventilação e drenagem para evitar acúmulo de dejetos.
  • Custo médio por animal: Considerando infraestrutura e alimentação, o custo anual para manter um suíno gira em torno de R$ 1.200 a R$ 1.500.

Alimentação e manejo

  • Alimentação: A ração representa cerca de 70% do custo total de produção. Um suíno consome, em média, 2,5 a 3,0 kg de ração por dia, dependendo da fase de crescimento.
  • Manejo sanitário: Vacinas e controle de doenças são essenciais. Gastos com cuidados veterinários variam entre R$ 50 e R$ 100 por animal/ano.

Mercado consumidor

O Brasil é o quarto maior exportador mundial de carne suína, e os estados do Tocantins e Goiás desempenham um papel estratégico devido à proximidade com grandes centros consumidores, como Brasília.

Preços da carne suína no mercado

Preço no atacado

De acordo com dados recentes da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA):

  • O preço do suíno vivo em Goiás varia entre R$ 8,50 e R$ 9,00 por quilo.
  • No Tocantins, o valor é um pouco inferior, oscilando entre R$ 7,50 e R$ 8,50 por quilo, dependendo da região.

Preço no varejo

Nos supermercados e açougues, os preços da carne suína estão assim distribuídos:

  • Pernil suíno: Entre R$ 18,00 e R$ 22,00 por quilo.
  • Bisteca suína: Entre R$ 24,00 e R$ 28,00 por quilo.
  • Costelinha suína: Entre R$ 28,00 e R$ 32,00 por quilo.
  • Bacon: De R$ 35,00 a R$ 45,00 por quilo, dependendo da marca e procedência.

Crescimento da demanda

O consumo de carne suína no Brasil cresce cerca de 4% ao ano, segundo a ABPA. Em 2024, o consumo médio per capita no país foi de 17,5 kg por pessoa, mostrando grande potencial de mercado.

Lucas, que possui uma granja com 500 matrizes em Goiás, afirma:
“Com o aumento do consumo interno e a valorização da exportação, estamos expandindo a produção. Investimos cerca de R$ 700 mil nos últimos dois anos, mas a rentabilidade tem compensado.”Consumidora no Tocantins: Ana Paula Silva

Ana Paula, cliente assídua de carne suína em Palmas, destaca:
“A carne suína é mais acessível que a bovina e tão saborosa quanto. Sempre procuro cortes como pernil e bisteca, que têm um ótimo custo-benefício.”

Destaques da região: Tocantins e Goiás

  1. Tocantins:
    • Crescimento de 5% na produção anual.
    • Aumento da demanda por cortes suínos em grandes centros urbanos como Palmas e Araguaína.
  2. Goiás:
    • Produção consolidada e liderança no Centro-Oeste.
    • Fortes investimentos em tecnologia e genética para melhorar a eficiência.

Dicas para novos criadores

  1. Planeje o fluxo de caixa: Certifique-se de que os custos de alimentação e manejo estejam alinhados com o orçamento.
  2. Invista em genética: Suínos geneticamente melhorados têm maior rendimento e menor custo por quilo produzido.
  3. Fique atento ao mercado: Acompanhe as tendências de preços e oportunidades de exportação.

A suinocultura no Tocantins e Goiás é um mercado promissor para produtores que investem em qualidade e eficiência. Além disso, os consumidores da região têm acesso a uma carne nutritiva, saborosa e competitiva em preço.

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