Droga saiu de São Paulo e seria entregue no Maranhão; PRF interceptou transporte durante fiscalização em Guaraí
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu, na tarde de segunda-feira (19), uma mulher de 28 anos que transportava aproximadamente 4,2 quilos de cloridrato de cocaína em um ônibus interestadual. A abordagem ocorreu no quilômetro 332 da BR-153, em Guaraí, região central do Tocantins.
De acordo com a PRF, a droga estava escondida na bagagem de mão da passageira, que saiu de São Paulo (SP) com destino a Caxias (MA). A mulher faria uma parada em Araguaína (TO) para trocar de transporte e seguir viagem até o interior maranhense, onde, segundo informou aos agentes, vivem seus familiares.
A abordagem aconteceu durante uma fiscalização de rotina a um ônibus modelo Mbenz/Mpolo Paradiso, que fazia a linha São Paulo-Teresina. Segundo os policiais, a suspeita apresentou informações contraditórias durante a entrevista, o que motivou uma inspeção detalhada na bagagem. Na mochila, os agentes encontraram quatro tabletes da substância, que, segundo a corporação, possui características típicas de cloridrato de cocaína — droga com alto valor comercial e elevado grau de pureza.
Após a apreensão, a mulher foi levada à Delegacia da Polícia Civil de Guaraí, onde responderá por tráfico interestadual de drogas. A pena para o crime pode chegar a 15 anos de prisão.
A PRF destacou que a apreensão integra os esforços de inteligência e fiscalização na BR-153, considerada uma das principais rotas logísticas do país, mas também frequentemente utilizada por organizações criminosas para o transporte de drogas e outros ilícitos. Somente em 2025, mais de uma tonelada de entorpecentes já foi interceptada nas rodovias federais que cortam o Tocantins, segundo dados preliminares da corporação.
— O trabalho contínuo de fiscalização permite retirar drogas das rodovias e impedir que esse material chegue aos centros de distribuição no interior do país — afirmou, em nota, a Superintendência da PRF no Tocantins.
O caso segue sob investigação da Polícia Civil, que deve apurar se há outros envolvidos no esquema de tráfico entre os estados de São Paulo, Tocantins e Maranhão.
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