Após OMS declarar emergência sanitária mundial, Tocantins registra 1° caso de Varíola do Macaco

A Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins confirmou nesta segunda-feira, 25, o primeiro caso de varíola dos macacos no Bico do Papagaio. 

Segundo a SES o paciente de 32 anos possui um histórico de viagem para São Paulo e já está sendo monitorado. “Ao perceber os primeiros sintomas manteve-se em isolamento domiciliar e assim segue, com acompanhamento pela SES-TO, através da Área Técnica de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis, AIDS e Hepatites Virais e equipes de saúde do seu município”, informou. 

Cenário da Doença

Com mais de 16 mil casos e cinco mortes, a doença passou a ser monitorada pela OMS. No Brasil, o Ministério da Saúde informa que, até o momento, 607 casos foram identificados. 

No sábado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o surto da doença como uma emergência sanitária mundial — nível mais alto de alerta dado pela entidade máxima de saúde. A declaração tem como meta aumentar a coordenação entre os países e reforçar os mecanismos de busca ativa de casos e implementar medidas para ajudar a conter a circulação global do vírus.

O que é, quais os sintomas e como se proteger?

A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. 

Atualmente não há tratamento específico, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões. O periodo de isolamento varia de seis a 21 dias. O maior risco de agravamento se refere, em geral, a pessoas imunossuprimidas, como pacientes com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos.

Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De um a três dias após o início dos sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, nos pés, no peito, no rosto ou em regiões genitais.

Para prevenção, deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado. A doença também é transmitida por secreções respiratórias e pelo contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies utilizadas pelo doente. Por isso, o uso de máscaras, o distanciamento e a higienização das mãos são formas de evitar o contágio.

 Por que a doença se chama varíola dos macacos?

Segundo o Instituto Butantan, a varíola dos macacos é uma zoonose silvestre. O vírus infecta macacos, mas que incidentalmente pode contaminar humanos. Por isso o nome pelo qual ficou conhecida. 

 

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