Nos últimos anos, o diagnóstico de crianças que estão dentro do espectro autista tem aumentado consideravelmente. Um dos motivos para este acréscimo é, justamente, a maior eficácia nas avaliações, aliada a disseminação de informações sobre o transtorno. Essas informações, aliás, podem chegar até as famílias, fazendo com que se atentem para a possibilidade de determinadas características de um filho ou sobrinho, por exemplo, serem reflexos do autismo.
Para a fonoaudióloga, coordenadora geral do Centro Especializado em Reabilitação Auditiva Intelectual de Colinas do Tocantins, Ana Carolina Ribeiro, dentre essas características, estão as dificuldades em se comunicar e socializar. “O autismo possui níveis dentro do espectro, sendo uma delas a comunicação. Nos sinais, podemos observar na criança com esse diagnóstico se caracterizam no déficit de comunicação, tanto verbal, quanto não verbal. Além disso, também observa-se o comportamento diante da socialização”, explica a especialista.
Segundo a fonoaudióloga, essas características do espectro autista podem ser observadas na primeira infância. “A partir de um ano e oito meses, os sinais, essas pautas, começam a ser observadas. E o que nós podemos observar? Falta de contato visual, vocabulário restrito, um atraso na fala, movimentos estereotipados, recusas alimentares e distúrbio do sono, são algumas características que nós podemos encontrar”, explica.
No entanto, um profissional especialista na área, é crucial para que o diagnóstico realmente aconteça. “Não existe um exame que vai detectar o autismo. Esse esse diagnóstico ele é feito clinicamente, ou seja, através de observações, avaliações, aplicação de testes e por uma equipe multiprofissional e interprofissional, como médicos, fonoaudiólogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, musicoterapeutas e nutricionistas”.
Veja abaixo o vídeo enviado pela especialista detalhando mais sobre o espectro autista em crianças.
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