Avanços em Nárnia

Em Nárnia tudo evolui; avanços tecnológicos, homens e mulheres sapiens com suas descobertas geniais. Evoluímos desde o momento em que a mandioca foi exultada por uma sapien mulher, a mesma que criou a bola de papel; só não conseguiu descobrir a proeza de armazenar informações nas nuvens, mas, essa sua deficiência tecnológica foi folgadamente compensada quando recebeu o prêmio nobel por ter descoberto o processo da estocagem do vento.

Não faz muito tempo, em Nárnia, elegeu-se um novo príncipe, distinto senhor barbudo com pequeno defeito físico – provável acidente de trabalho o mesmo, colocou em um ministério importante uma outra senhora sapien que descobriu o quanto contamina o ar dos narnianos a flatulência constante dos animais que vivem pastando nos campos, e, com razões que ultrapassam a lógica do entendimento, pensa ela em criar um imposto para punir tais mal-educados animais.
Por sua vez, o príncipe, amante dos animais e de paladar aguçado descobriu que na polpa da abóbora há um sabor inigualável e tão ou mais delicioso que o corte que fica entre o lombo e a coxa trazeira do ruminante animal que popularmente chamamos “picanha”. Por essa razão, os caminhões que antes passavam carregados de nelores indo para os mais diversos frigoríficos, continuam passando, só que agora carregados de abóboras.

A justiça também evoluiu em Nárnia; por aqui também os diretos dos “manos” são vigentes e respeitados… Como humilhar e maltratar um cidadão só porque, na função do seu trabalho, avisa o assalto. A integridade moral e física do indivíduo, em Nárnia, é fundamental e nada escapa aos olhos dinossáuricos da lei.

Voltar ao passado, talvez seja minha meta… Continuo no aguardo de um guardarroupa para que eu possa retornar…
 

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