O século XXI vem sendo marcado por grandes inovações e evoluções tecnológicas, como a robótica, inteligência virtual, carros autônomos, telecomunicação, impressões 3D, criptomoedas entre outros temas que já se tornaram comum à nossa realidade e por esta razão, temos que estar sempre atentos para nos manter dentro das atualizações. A construção civil não se exclui deste cenário aplicando tecnologia em novas maneiras construtivas e também no aperfeiçoamento da mais rústica modalidade de construir.
Hoje contamos com diversificados métodos construtivos que quando relacionados a uma boa gestão podem atender particularidades de cada cliente, variando em prazo, custo, suficiência térmica e acústica de acordo com a demanda solicitada, através da utilização de muitos materiais como EPS (Poliestireno Expandido) conhecido no país como isopor, painéis de madeira, gesso aplicado em placas ou blocos, fibras de vidro e carbono e uma grande variedade de outros materiais. Porém, existe ainda uma forte resistência a mudanças na construção civil, e essa difícil aceitação obrigou uma melhoria nos métodos convencionais que são as estruturas em concreto armado, tijolo cerâmico, chapisco, reboco e acabamentos em geral.
Para toda atividade e desenvolvimento de qualquer projeto se faz necessário um planejamento macro em um primeiro momento para posteriormente quebrá-lo em pequenas tarefas e poder assim monitorar e fazer entregas parciais, evitando assim uma imprevisibilidade na entrega global de uma obra. Na parte prática e operacional, alguns processos já se tornaram rotineiros e obrigatórios para quem deseja seguranças e garantias dos empreendimentos, sendo um desses processos a sondagem, que é o estudo do solo para entender a capacidade de suportar a carga da obra sem sofrer novas acomodações após a edificação. Esse estudo é feito e passado aos projetistas para viabilizar a fundação da estrutura, que posteriormente vai para a parte de levantes de parede e seus revestimentos. Outro processo de extrema importância é o controle de todos os materiais utilizados para fazer concreto e argamassas cimentícias, que necessitam manter um padrão de qualidade e quantidade de materiais, pois o acréscimo indevido até da água é motivo para fissurações futuras, e uma receita de concreto mal-executado resulta em estruturas sem resistências e até perigosa aos usuarios.
É muito comum ouvirmos de construtores “…pode deixar, eu fiz assim a vida toda. ”, mas infelizmente alguns fazem a vida toda da maneira equivocada. Uma obra bem executada e com suas manutenções em dia, tem sua vida útil prolongada e proporciona um melhor conforto aos seus usuários. Para isso é muito importante usarmos a tecnologia, os ensaios de laboratórios e experiências documentas ao passar do tempo a nosso favor para mudarmos a concepção de que obra é sinônimo de irritabilidade e frustrações. Além de aumentar o leque dos métodos construtivos, que já são usados em larga escala nos países desenvolvidos e geral receio até hoje para serem utilizados no Brasil.
Gustavo Siriano Bonagura,
Proprietário da empresa BONNA CONSTRUÇÕES E ENGENHARIA.
Graduado em Engenharia Civil na Universidade CEULP/ULBRA,
MBA Gerenciamento de Obras, Produtividade, Racionalização e Desempenho da Construção, cursando MBA Patologia das Construções: Diagnósticos e Tratamento
Instagram @gustavobonagura @bonnaconstrucoes
e-mail: gustavobonagura.eng@gmail.com
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