A conjuntura do mercado do boi gordo, tanto em exportação, quanto no varejo/atacado, expressa uma oferta de gado relativamente desafiadora para o mercado em geral.
No primeiro semestre deste ano, além do aumento do custo de produção por causa do período de exceção, na hora da venda do animal formado, o produtor se deparava com um cenário de preços em queda na praça, tanto no mercado físico como no mercado futuro.
Para o segundo semestre deste ano o cenário ainda continua desafiador. Segundo a analista da Scot Consultoria, Thayná Drugowick, o mercado do boi gordo nas praças paulistas, estado referência para a terminação do gado, anda devagar em função das escalas confortáveis.
“Com escalas de abate confortáveis e escoamento lento da carne no mercado doméstico, a cotação do boi gordo e da vaca gorda caiu R$2,00/@ na comparação com o levantamento anterior (12/7). A cotação da novilha gorda ficou estável”, explica a analista.
Para o boi China, há negócios de até R$5,00/@ abaixo da referência, porém, pontuais.
Em análise pela Scot Consultoria, a referência para o boi gordo está em R$317,00/@, para vaca gorda em R$284,00/@ e para novilha gorda em R$304,00/@, preços brutos e a prazo.
Bovinos destinados à exportação estão sendo negociados por R$325,00/@.
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