A cantora gospel Fernanda Rodrigues de Oliveira, 24 anos, conhecida como Fernanda Oliver, foi presa pela Polícia Federal em Goiânia no último dia 17. Segundo o apurado pelo DT, a tocantinense, natural de Araguaçu, é acusada de incentivar atos golpistas praticados em 8 de janeiro. Na ocasião, bolsonaristas invadiram as sedes dos três Poderes, em Brasília.
Com mais de 200 mil seguidores no Instagram, ela chegou a gravar o “hino das manifestações”, mas desativou o perfil após o começo das ações das forças de segurança. Muitos trechos das invasões ao Congresso Nacional foram, inclusive, registrados pela cantora durante as lives que fazia.
Após o ocorrido, o perfil da cantora fez publicações organizando uma vaquinha com o intuito de arcar com as despesas do processo. Os valores doados serão enviados à conta da mãe da cantora, Andreia Vieira de Oliveira. O apelo nas redes sociais ainda descreve Ôliver como uma “menina humilde, de família simples e sem condições financeiras para custear despesas referentes ao processo de liberdade”.
“Como é do conhecimento de todos, Fernanda segue presa e precisamos com muito afinco seguir firmes e continuar na luta para que tudo seja esclarecido. Fernanda tem 24 anos, menina humilde, de família simples. Não tem condições financeiras para custear despesas referentes ao processo de liberdade”, justificou.
A informação da prisão de Fernanda também foi confirmada pelo perfil oficial da artista. Em nota, a defesa da artista esclareceu que medidas estão sendo tomadas.
“A cantora Fernanda Rodrigues de Oliveira por meio de sua Assessoria jurídica, por ocasião das notícias que vem sendo veiculadas em decorrência de sua prisão esclarece que todas as medidas cabíveis para esclarecer os fatos que deram ensejo a sua inclusão na Operação Lesa Pátria estão sendo tomadas, desde já a cantora e a família agradecem o apoio e orações que tem recebido de todas as regiões do país, informamos ainda que toda e qualquer informação oficial será divulgada neste canal com anuência de seus familiares e de sua Assessoria Jurídica devidamente constituída pelo Dr. Cleberson Vieira Neres (OAB/GO 36.413), Dra. Núria Roberta Lima Gomes (OAB/GO 62.253) e seus assistentes. Em observância a limitação do segredo de justiça para o apuratório, é o que temos no momento para explicitar”.
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