O acordão do pleno do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que garantiu registro a todos os candidatos que estavam sub judice pode colocar o Tocantins em um período mais longo ainda de insegurança jurídica. A coligação “A Vez dos Tocantinenses”, de Vicentinho Alves (PR), recorrerá contra a decisão que permitiu a candidatura do ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha (PSB), da coligação “A Verdadeira Mudança”.
Com isso, mesmo depois da proclamação do resultado da eleição de domingo, 3, a disputa judicial poderá continuar sub judice, caso Amastha vá para o segundo turno..
Conforme a coligação de Vicentinho será protocolado um recurso extraordinário no Supremo Tribunal Federal (STF). O grupo do republicano considera a aprovação do registro de candidatura de Amastha “uma afronta clara” ao artigo 14, parágrafo 6º, da Constituição Federal, que prevê desincompatibilização de seis meses antes da eleição. O ex-prefeito renunciou apenas no dia 3 de abril. Mas, antes, a coligação entrará com o embargo de declaração no próprio TSE para tentar reverter à decisão favorável a Amastha.
O relator dos casos do Tocantins, no TSE, ministro Tarcisio Vieira de Carvalho Neto, defendeu nessa terça-feira, 29, que, embora a eleição suplementar esteja prevista no ordenamento jurídico brasileiro, trata-se de evento de caráter excepcional e imprevisível e, por isso, as regras devem ser mais flexíveis. (Com informações da Assessoria de Vicentinho Alves).
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