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Durante reunião com presidentes de países da América do Sul, Lula volta a defender moeda única

Durante reunião nesta terça-feira, 30, com líderes de países da América do Sul, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender a criação de uma moeda unificada no Mercosul. Em seu discurso de abertura, Lula elencou as propostas econômicas para o bloco. Dentre elas, a de aprofundar a “identidade sul-americana também na área monetária, mediante mecanismo de compensação mais eficiente e a criação de uma unidade de referência comum para o comércio, reduzindo a dependência de moedas extrarregionais.”

O presidente ainda complementou afirmando que considera “implementar iniciativas de convergência regulatória, facilitando trâmites e desburocratizando procedimentos de exportação e importação de bens”. 

Seu pronunciamento também se estendeu a utilização dos bancos de desenvolvimento como a CAF (Corporación Andina de Fomento), o Fonplata (Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata), o Banco do Sul e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para uma poupança regional a serviço do desenvolvimento econômico e social.

“A América do Sul tem diante de si, mais uma vez, a oportunidade de trilhar o caminho da união. E não é preciso recomeçar do zero. A Unasul é um patrimônio coletivo. Lembremos que ela está em vigor. Sete países ainda são membros plenos. É importante retomar seu processo de construção”, disse, completando que “Envolver a sociedade civil, sindicatos, empresários, acadêmicos e parlamentares dará consistência ao nosso esforço.”

A proposta do presidente não parou por aí. Ele também mencionou, fora do discurso de abertura, outras propostas para quem estava presente. Dentre elas a de:

  • aprofundar nossa identidade sul-americana também na área monetária, mediante mecanismo de compensação mais eficiente e a criação de uma unidade de referência comum para o comércio, reduzindo a dependência de moedas extrarregionais;
  • colocar a poupança regional a serviço do desenvolvimento econômico e social, mobilizando os bancos de desenvolvimento como a CAF, o Fonplata, o Banco do Sul e o BNDES;
  • implementar iniciativas de convergência regulatória, facilitando trâmites e desburocratizando procedimentos de exportação e importação de bens;
    ampliar os mecanismos de cooperação de última geração, que envolva serviços, investimentos, comércio eletrônico e política de concorrência;
  • atualizar a carteira de projetos do Conselho Sul-Americano de Infraestrutura e Planejamento (Cosiplan), reforçando a multimodalidade e priorizando os de alto impacto para a integração física e digital, especialmente nas regiões de fronteira;
  • desenvolver ações coordenadas para o enfrentamento da mudança do clima;
    reativar o Instituto Sul-Americano de Governo em Saúde, que nos permitirá adotar medidas para ampliar a cobertura vacinal, fortalecer nosso complexo industrial da saúde e expandir o atendimento a populações carentes e povos indígenas;
  • lançar a discussão sobre a constituição de um mercado sul-americano de energia, que assegure o suprimento, a eficiência do uso de nossos recursos, a estabilidade jurídica, preços justos e a sustentabilidade social e ambiental;
  • criar programa de mobilidade regional para estudantes, pesquisadores e professores no ensino superior, algo que foi tão importante na consolidação da União Europeia; e
  • e retomar a cooperação na área de defesa com vistas a dotar a região de maior capacidade de formação e treinamento, intercâmbio de experiências e conhecimentos em matéria de indústria militar, de doutrina e políticas de defesa.

Reunião 

 Participarão do encontro os presidentes:

Alberto Fernández, da Argentina;

Luís Arce, da Bolívia;

Gabriel Boric, do Chile;

Gustavo Petro, da Colômbia;

Guillermo Lasso, do Equador;

Irfaan Ali, da Guiana;

Mário Abdo Benítez, do Paraguai;

Chan Santokhi, do Suriname;

Luís Lacalle Pou, do Uruguai; e

Nicolás Maduro, da Venezuela.

A atual presidente do Peru, Dina Baluarte, impossibilitada de comparecer por questões internas do país, será representada pelo presidente do Conselho de Ministros do país, Alberto Otárola.

Abaixo, confira a cobertura feita pelo Uol em parceria com a TV Brasil. 

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