Um crime de homicídio, ocorrido ainda no ano de 2019, em Palmas, foi completamente esclarecido pela Polícia Civil do Tocantins, efetuaram as prisões de dois homens, ambos de 20 anos, na manhã desta terça-feira, 22, na Capital. Eles são suspeitos de envolvimento no crime, que vitimou um adolescente de 17 anos, fato ocorrido no dia 20 de outubro de 2019, e foram capturados, mediante cumprimento a mandados de prisões.
Segundo apontam as investigações, ficou constatado que a morte do adolescente estava relacionada ao fato de ele ter sido identificado como sendo integrante de uma facção criminosa, que era rival da que era integrada pelos autores. Desse modo os suspeitos teriam se reunido e decidiram matar a vítima pelo simples fato dela frequentar uma balada que era composta por integrantes da facção criminosa dos suspeitos.
Após intenso trabalho investigativo, as equipes da 1.ª DHPP identificaram os suspeitos sendo que a autoridade policial representou pelas prisões preventivas de ambos. Contudo, após o crime, eles fugiram, o que dificultou as capturas. No entanto, hoje eles foram localizados e presos, em cumprimento aos mandados de prisões preventivas. Logo após os procedimentos legais cabíveis, os dois homens foram recolhidos à Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP), onde permanecerão à disposição do Poder Judiciário.
O crime
De acordo com o apurado pela 1.ª DHPP, os autores e a vítima estavam em uma balada que ocorria em frente a uma distribuidora de bebidas, localizada no centro da cidade. Por volta das 5h, eles saíram do local, sendo que a vítima foi surpreendida pelos autores que a abordaram, empurraram e efetuaram vários disparos de arma de fogo, dos quais três atingiram o adolescente, o qual morreu horas depois no Hospital Geral de Palmas.
Motivação
Conforme apurado, os autores não conheciam a vítima, mas receberam sua fotografia naquela noite, com a determinação de que fosse executada. O principal motivo para o crime teria sido o fato de o jovem de 17 anos ter postado em seu perfil em uma rede social uma fotografia, na qual se identificava como simpatizante de uma facção criminosa rival da que era integrada pelos suspeitos, motivo pelo qual foi morto.
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