Iolanda Fregonesi é condenada em regime "semi-aberto" após 5 anos do atropelamento do Médico Pedro Caldas; família da vítima avalia recorrer

Iolanda Costa Fregonesi, condenada a  7 anos e 11 meses, foi acusada por homicídio doloso nesta segunda-feira, 14, pelo Tribunal do Júri em Palmas. A sentença foi proferida pelo juiz Cledson José Dias Nunes, da 1º Vara criminal de Palmas,  após 5 anos do atropelamento que causou a morte do ginecologista Pedro Caldas. Moacir Naoyuk Ito, seu amigo, que também foi atingido, foi socorrido e sobreviveu, ambos pedalavam na marginal na Capital. 

A condenação de Fregonesi por embriaguez e dirigir sem habilitação é em regime aberto, ou seja, ela poderá fazer cursos ou trabalhar em locais previamente definidos fora da unidade prisional durante o dia e regressar no período noturno.

“Acabou a primeira etapa! A justiça reconheceu que meu filho, nosso querido Pedro Caldas, morreu por homicídio doloso!Um reconhecimento necessário!! A pena, porém, acreditamos não ser a mais justa! 7 anos e 11 meses em regime semiaberto, mais seis meses de regime aberto! Avaliamos recorrer”, comentou o pai de Pedro Caldas, Luciano Caldas, em uma rede social, após o julgamento.

Em 2016 a jovem já havia atropelado um casal na Avenida Tocantins, mas não foi indiciada. Resposta que também é procurada pela família do ginecologista, através do segmento de Marco Civilizatório Pedro Caldas. 

 “Desejamos que esta seja a contribuição fundamental do Marco Civilizatório Pedro Caldas. Transformamos nossos instrumentos de investigação, avaliação e acusação, para que os indivíduos com menos recursos econômicos possam se defender justamente.

O casal na época não entrou com um processo contra Fregonesi, por falta de recursos econômicos, o que fez com que o processo parasse. 
 
Após o acidente que tirou a vida do médico, Iolanda se recusou a realizar o teste do bafômetro e foi levada para a Central de Flagrantes da Polícia Civil, onde pagou fiança de R$ 3 mil e foi liberada para responder em liberdade. "Há nos autos um atestado de estado, incapacidade psicomotora alterada, comprovado pelos agentes da ATTM, há testemunhas que comprovam que ela estava bêbada, exalando um cheiro muito forte de álcool" afirmou o delegado do caso na época.

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