“Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como um vento, nos arrebatam.”
O texto bíblico que me inspira a escrever essa “prosa” foi escrito há mais ou menos setecentos anos antes do nascimento de Jesus Cristo pelo profeta Isaías; no entanto, parece que foi escrito ontem e endereçado a um dos suntuosos prédios existentes em uma cidade localizada no centro da nossa amada nação. Tal “bilhete” enviado a um ilustre obeso que come demais deixando faminto os esbeltos que o bajulam – severamente repreendido pelo seu superior hierárquico.
Dias atrás esse distinto e gordo senhor, se aproveitou da cegueira de uma senhora que tem a função de, na entrada de tal suntuosa mansão, observar quem faz algo não tão correto… nada correto e, ou, totalmente incorreto. Pois não é! Para não ser notado, o gordinho serelepe saiu de mansinho passando pelas costas da tal senhora, que é cega, e de tão cansada vive recostada, observando. De mansinho ajudado por alguns bajuladores – vulgo assessores – o gordinho viajou para a cidade maravilhosa com a intenção de se encontrar com uns “meninos travessos”, aqueles que nossas mães levam a vida dizendo e nos chamando a atenção para não nos misturarmos.
Pois então, uma pergunta ficou no ar entre os moradores do insalubre lugar; o que veio fazer aqui junto a esses não tão bem classificados, tão ilustre e gordo senhor? Respostas as mais variáveis circulam pela mente de toda a população. Alguns garantem que o “Dinossauro” – esse é seu apelido para os mais íntimos – foi garantir uns cobres por fora para não deixar sua pança minguar. É motivo de preocupação se a ceguinha, já um tanto moribunda, ler essa humilde crônica que o DT publicou.
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