Em Palmeirante, região norte do estado do Tocantins, uma disputa de terras acabou gerando um conflito possessório e um mandado de prisão. O caso de disputa das terras no assentamento Maria Bonita em Palmeirante, resultou na morte de Getúlio Coutinho dos Santos, 54 anos, que na época era lavrador. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, atendeu o Habeas Corpus e liberou Wanderley Eduardo da Silva, Júlio César Eduardo da Silva, Ricardo Porfírio de Sousa e Valder Vieira Campos, da prisão temporária expedida recentemente.
Nos autos dos processos há relatos de posse das terras que passaram por sequestro, incêndio, dano qualificado, tentativa de homicídio e organização criminosa.
Entenda o caso
Ainda em setembro, o advogado do acusado, o fazendeiro Júlio César Filho, entrou requerendo à 2° Vara Federal e Criminal de Araguaína que investigassem a disputa das terras. A disputa estava sendo encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF) e seria gerida pelo ministro Gilmar Mendes.
Juntamente com Filho, o fazendeiro Wanderlei Eduardo da Silva, que também entrou com pedido de Habeas Corpus, teve a liberação. Ambos eram os principais suspeitos dos fatos ocorridos e já possuíam um decreto de prisão temporária.
Só nesta semana, a movimentação contra os acusados foi anulada, Wanderlei e Júlio seguem com os apensos sendo investigados, mas agora, pela vara criminal da justiça de Palmeirante – TO.
Júlio César, peça da disputa da terra, encontra-se em liberdade, mas não foi localizado pela Polícia Federal.
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