Os juízes da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins decidiram mudar a decisão da 1ª instância e levar o empresário do ramo de postos de gasolina, Eduardo Augusto Rodrigues Pereira, conhecido como Duda Pereira, a júri popular. Ele é acusado de encomendar a morte do também empresário Wenceslau Gomes Leobas, em Porto Nacional. Os dois eram concorrentes no ramo de postos.
O relator do caso foi o desembargador Eurípedes Lamounier. No voto, ele disse que "Embora não exista prova cabal da autoria intelectual do crime, conta nos autos a existência de indícios de que o acusado pode ser o mandante do crime, em razão de desavença com a vítima relacionada ao mercado de combustíveis. O réu teria, em tese, encomendado a morte da vítima como último subterfugio para não ter a concorrência direta de postos de combustíveis que poderia praticar preços abaixo da média do mercado da capital".
A decisão alterada nesta terça-feira tinha sido tomada em fevereiro do ano passado pelo juiz Alessandro Hoffman, da comarca de Porto Nacional. Na época, ele entendeu que não foram apresentadas provas suficientes para que Duda Pereira fosse a júri popular. O julgamento ainda não tem data para a acontecer.
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