Nesta terça-feira, 22, o termo “Bolsolão do Mec” está entre os assuntos mais comentados do Twitter. O termo é uma referência a uma conversa na qual o ministro Milton Ribeiro (Educação) admite ter priorizado solicitações de prefeitos indicados pelos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, que não têm cargos na pasta.
O assunto veio à tona após o vazamento de uma gravação onde o ministro em conversas com gestores, afirma que a prática teria ocorrido a partir de uma solicitação do presidente Jair Bolsonaro (PL)
"A minha prioridade é atender, primeiro, os municípios que mais precisam e, em segundo, atender a todos os que são amigos do pastor Gilmar (…) Foi um pedido especial que o presidente da República fez para mim sobre a questão do Gilmar", comenta Milton.
Nas redes sociais, o áudio revelado desencadeou reações diversas.
“Bolsolão do Mec deixa cidade sem creche para mandar dinheiro para político amigo de pastor”, comentou um usuário no Twitter.
Outro comenta: “As universidades sem professores, sem dinheiro pra pesquisa, energia, pessoal terceirizado. O Ministério da Economia proibiu contratar novos professores por mais de um ano. Disseram que era em nome da "responsabilidare fiscal, Mas era pra sobrar mais dinheiro pro BOLSOLÃO DO MEC.”
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