O ministro da Educação, Milton Ribeiro, informou a imprensa nacional que assina hoje, 04, uma portaria conjunta com o Ministério da Saúde com orientações sobre o retorno às aulas presenciais nas escolas públicas durante a pandemia. A informação foi dada por ele durante audiência na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados, em resposta à cobrança de deputados sobre o avanço da vacinação entre os profissionais de educação.
O presidente da comissão, Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), defendeu que o retorno ao ensino presencial ocorra com eficiência e com a garantia de todos os protocolos sanitários necessários. O deputado disse ainda que a dificuldade no retorno às aulas presenciais, de forma segura, prejudica os estudantes e deixará sequelas na população brasileira.
“O senhor tem a obrigação de convencer o ministro da Saúde sobre a importância que é para o futuro brasileiro retorna as aulas com todas as garantias”, disse o deputado. “A prioridade do governo tem que ser vacina no braço e comida no prato”, acrescentou.
Aureo cobrou ainda a utilização de recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) em ações como a compra de equipamentos como computadores e tablets para auxiliar no processo de ensino.
“O dinheiro do Fust está parado, servindo apenas para fazer superavit primário”, disse. Em resposta, Ribeiro disse que tem trabalhado desde março do ano passado em apoio às redes de ensino e na elaboração de protocolos que garantam um retorno seguro. O ministro disse ainda que também atuou junto ao Ministério da Saúde para inserir os profissionais de educação como prioridade no Plano Nacional de Imunização (PNI).
“Desenvolvemos protocolos em 2020 e, com relação à vacinação, eu fui o primeiro-ministro que mandou um documento a Casa Civil pedindo prioridade aos professores e profissionais de educação”, disse.
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