“ORDINÁRIO ARCHE (marche)…” dizia o sargento na ordem unida do batalhão de cavalaria nos comandando a marchar.
“PAGUE VINTE E CINCO FLEXÕES!” “… CINCOENTA PULEXINELOS” “… TRINTA PULINDEGALO…” eram as punições quando alguma coisa fazíamos de errado nas instruções. Em uma instrução de sobrevivência na selva, que delícia foi as postas de uma cobra cozidas na caneca do cantil
Se tivesse eu nascido há décadas mais tarde não teria passado por essa “tortura”, não teria sofrido tanto constrangimento que, lá no passado, estava me forjando para o que vivo na realidade dos dias de hoje. Cada época à sua realidade e as mudanças precisam acontecer, isso é apocalíptico e, quem sou eu para mudar aquilo que por Deus foi determinado após a desobediência do homem?
Imaginando como será o próximo Sete de Setembro; as tropas militares entrarão na “avenida” marchando empunhando seus fuzis ou bailando com maços de rosas, bromélias e azaléas… cravos? Nem pensar! E, como preparo antecipando à independência; esqueçam o trinta e um de março, duas embarcações atracaram no rio – de janeiro – trazendo os prováveis trajes para o festivo baile e, quanto a proclamação que nos tornou republicanos pelo então Floriano Peixoto – Marechal Deodoro da Fonseca foi blefe – iniciar-se-ão os ensaios quando todas as constelações representando os três principais jardins com seus canteiros de azaléas, bromélias e rosas – os cravos foram excluídos – se perfilarão e, em continência prestarão honras ao seu comandante em chefe; sim, ele mesmo, aquele que ficou um tempo se preparando atrás das telas de uma estufa muito bem administrada pela Prefeitura Federal.
É, muitas coisas “boas” estão e continuarão acontecendo neste grande jardim que era para ser a continuidade do EDEN…
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