O PIX, lançado em 16 de novembro de 2020, completa nesta quarta-feira, 16, dois anos. A ferramenta de pagamento instantâneo se consolidou como o principal meio de transferir dinheiro no Brasil.
Segundo dados divulgados pelo Banco Central, desde seu lançamento até o último mês de setembro, foram realizadas 26 bilhões de transações, com valor total de R$ 12,9 trilhões.
Eles crescem rápido
O Pix começou a engatinhar ainda em 3 maio de 2018. Nessa data, o Banco Central (BC) divulgou uma portaria que oficializou a criação de grupo de trabalho (GT) para desenvolver um método de pagamento instantâneo entre diferentes bancos. Pouco mais de 2 anos e 6 meses depois da criação do GT – e no meio da pandemia -, o Pix foi lançado.
O crescimento da ferramenta foi “exponencial” no número de chaves criadas – mais de 523 milhões (contando as chaves aleatórias), transferências e valores movidos. Estes dois últimos intimamente ligados.
Ainda conforme o balanço do Banco Central, só neste ano, mais de R$ 7,5 trilhões foram transferidos usando a ferramenta de pagamento instantâneo. Para chegar nessa quantia, o número de transações mensais no Pix passa dos bilhões desde setembro de 2021.
Projetos futuros
Segundo o relatório elaborado pela fintech Iniciador junto à consultoria W Fintechs, é esperado a possibilidade de pagamento em lote e o avanço do pix garantindo – que viabilizará pagamentos para datas futuras (em parcela única ou em mais parcelas) com a certeza de recebimento pelo recebedor, já que terá um instrumento de crédito associado.
Além disso, o relatório destaca ainda a chegada do pix internacional. Conforme o BC, a função deve ficar para 2024 ou 2025.
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