Polícia Cívil cumpre 20 mandados de busca e apreensão a pessoas envolvidas com o tráfico de drogas em Palmas no Tocantins

A Polícia Civil do Tocantins cumpriu 20 mandados de busca e apreensão, nesta quarta-feira, 29. A Operação denominada Cálice de Hígia tinha como foco provas e pessoas que conforme investigações da polícia estão ligadas ao funcionamento do tráfico de drogas na região sul de Palmas.  A operação da Polícia Civil foi realizada em parceria com a Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO) e deflagrada pela 1ª Divisão Especializada de Repressão a Narcóticos (1ª DENARC – Palmas).  Ao todo, sete pessoas foram conduzidas, incluindo um menor de idade, que já foi liberado. Também foram apreendidos insumos para o tráfico; cerca de um quilo de droga; dinheiro falso; duas armas e munições.

 Enio Walcácer, delegado que coordenou as buscas, destacou que os elementos coletados subsidiarão a análise do fluxograma do tráfico na Capital e, consequentemente, ações de repressão nos locais de vendas de drogas em pontos conhecidos. A Operação Cálice de Hígia busca ainda coibir a criminalidade de massa do tráfico de drogas, impedindo o crescimento e fortalecimento de pequenos traficantes antes que eles atinjam o patamar de organizações criminosas ou a elas se associem. 

A ação realizada nesta quarta integra as diretrizes do Plano Estadual de Segurança Pública (PESSE) do Governo do Tocantins, que busca tanto a redução dos índices de criminalidade de crimes vinculados ao tráfico de drogas, quanto ações de integração entre os órgãos da segurança pública no combate à violência e a criminalidade no Tocantins. O Delegado explicou que “o enfraquecimento dos pontos conhecidos de tráfico na região permite a redução dos crimes patrimoniais praticados por dependentes químicos e a redução de crimes contra a vida ocasionados pelas disputas territoriais do tráfico de drogas,” ressalta Enio Walcácer.
 
Operação Hígia
 
O nome da operação faz referência à Deusa grega Hígia ou Higea. Ela representava na Grécia Antiga a prevenção da doença e a preservação da boa saúde. A serpente pode simbolizar o paciente que escolhe partilhar ou não da medicina para se ajudar, decidindo sobre o próprio bem-estar e fazendo as escolhas corretas. O réptil retratado partilhando do cálice também se relaciona às crenças antigas de que serpentes são um símbolo de cura e sabedoria.

Na época, acreditava-se que os mortos foram ao fundo da terra para habitar no Hades, uma terra onírica, nem boa nem má. As serpentes tinham contato com os mortos e possivelmente carregavam até as almas dos ancestrais, que retornavam para ajudar os vivos. Então a ideia era a de que esses animais são dotados de muita sabedoria, visto que carregavam as almas de sabedoria ancestral.

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