Em dezembro de 2018, o Comando da Aeronáutica (COMAER) e o Governo do Tocantins, sob gestão de Mauro Carlesse, assinaram um Protocolo de Compromisso com a intenção de doar uma área do Estado para a União, de modo a possibilitar a implantação de uma Organização Militar em Palmas (TO).
A área escolhida foi a região metropolitana de Palmas, no município Porto Nacional, às margens do Lago da Usina Hidrelétrica Luís Eduardo Magalhães. Na época, o capitão da reserva da Aeronáutica, Antônio Ribeiro afirmou que a escolha do Estado era estratégica, já que em todo o Brasil existiam 12 unidades. "Esse termo assinado atende ao interesse estratégico da Força Aérea de colocar uma base nessa região, que é central, o ponto geodésico do Brasil. Então ela se adequa perfeitamente aos nossos planejamentos", explicou.
Após 3 anos sem respostas sobre o andamento do projeto, o DT entrou em contato com o Comando da Aeronáutica que retornou explicando a inviabilidade do protocolo assinado. Esse instrumento tinha a vigência de 2 anos. Após esse período, considerando as reanálises do cenário operacional – o qual prevê uma menor dispersão das unidades aéreas -, bem como a atual conjuntura orçamentária – a qual demanda a priorização dos projetos estratégicos como o F-39 Gripen e o KC-390 Millennium – o COMAER julgou oportuna a paralisação temporária da iniciativa de instalação de novas bases aéreas, inclusive no Estado de Tocantins?, respondeu ao DT.
A Aeronáutica ainda afirmou que caso seja definida no planejamento estratégico a implantação na região, o como suporte o orçamento necessário, o estado do Tocantins está em visibilidade. Bem como haja um horizonte orçamentário coerente com tal empreitada, poderá haver novas tratativas junto ao Governo do Tocantins.
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