Segunda fase da operação "Catilinárias" é concluída; dinheiro desviado do transporte escolar era usado para festas e presentes

Nesta terça-feira, 2, a Polícia Federal deflagrou a Operação Catilinárias II. O objetivo é desarticular um esquema milionário de corrupção e fraudes em contratos do transporte escolar, firmados entre os anos de 2013 e 2018, nas cidades de Gurupi, Figueirópolis, Jaú, Paranã, Peixe e São Salvador.

A segunda fase da operação tem foco em seis municípios da região sul do Estado, o que demonstra a extensão e complexidade do suposto esquema. Em nota a PF afirmou que “as investigações identificaram fortes indícios de conluio entre várias empresas para fraudar as licitações. As propostas de preço teriam sido elaboradas pela mesma pessoa, antes mesmo da abertura dos processos licitatórios”.

Em acordo de colaboração premiada firmado com Ministério Público Federal (MPF), alguns investigados do caso revelaram que o total de quilômetros percorrido pelos veículos era ampliado para permitir o superfaturamento dos pagamentos. O valor indevido, mais de R$ 740 mil reais, seria destinado a agentes públicos, inclusive para a realização de festas e aquisição de presentes.

Nesta segunda fase, os policiais cumprem 14 mandados de busca e apreensão em sete cidades do Tocantins e em Goiânia. Os trabalhos contam com a participação de 60 policiais federais e de dois auditores da CGU.

Segundo o apurado,  mais de R$ 740 mil, seria destinado a agentes públicos, inclusive para a realização de festas e compra de presentes.

Os investigados poderão responder pelos crimes de fraude à licitação, desvio de recursos públicos, associação criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. As penas máximas somam até 37 anos de prisão.

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