Nesta terça-feira, 15, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet), através da Regional de Miracema, solicitou à Prefeita de Miracema, Camila Fernandes Araújo, a remoção do comandante instrutor da instituição Tiro de Guerra TG 11008, Fábio Eugênio Prestes Braz em função dos ataques proferidos aos trabalhadores da educação pública, em especial aos professores, em uma rede social.
De acordo com o sindicato os profissionais da educação lutam por reconhecimento, por respeito e por dignidade em sua profissão. Dessa forma, o Sindicato não aceita que esse servidor público que presta serviço ao município de Miracema venha de forma acintosa e desproporcional desrespeitar e atacar a categoria da educação, que em nenhum momento se negou a realizar o seu trabalho diante das dificuldades provocadas pela pandemia que já matou quase 500 mil brasileiros e brasileiras.
A categoria assumiu a defesa da vida daqueles que tanto trabalham com a educação quanto aos alunos e seus familiares. Nesse período de mais de um ano vem reivindicando o direito a ser vacinado e imunizado. Os professores não deixaram de trabalhar e muito menos as escolas fecharam. Transferiram as escolas para suas casas, usando seus computadores, celulares e sua internet para realizarem seus trabalhos e atender 24 horas por dia, triplicando sua jornada semanal de trabalho, sem nenhum suporte financeiro dos governos federal, estadual e municipais.
“Não somos vagabundos, portanto, não aceitamos e cobramos uma posição dessa Gestão Municipal em relação ao servidor que comanda o TG em Miracema”, disse Iata Anderson Presidente do Sintet Regional de Miracema.
Em nota a prefeitura de Miracema informou que embora o Tiro de Guerra seja uma instituição vinculada ao Município, o chefe de instrução não possui vínculo algum com o Município, com a gestão.
Confira na íntegra a nota da Prefeitura de Miracema
Embora o Tiro de Guerra seja uma instituição vinculada ao Município, o chefe de instrução não possui vínculo algum com o Município, com a gestão.
É importante mencionar que a designação do chefe de instrução é competência do Exército Brasileiro, não tendo o Município interferência nesse processo, não sendo, sequer, consultado a respeito.
Por fim, a gestão não responde por qualquer ato do referido titular, bem como não coaduna com qualquer manifestação ofensiva a qualquer cidadão ou categoria profissional.
É importante mencionar que a designação do chefe de instrução é competência do Exército Brasileiro, não tendo o Município interferência nesse processo, não sendo, sequer, consultado a respeito.
Por fim, a gestão não responde por qualquer ato do referido titular, bem como não coaduna com qualquer manifestação ofensiva a qualquer cidadão ou categoria profissional.
O DT solicitou e aguarda ainda um posicionamento do Exército Brasileiro.
Confira abaixo o post
(Atualizado ás 17h06)
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