Vai um cafezinho aí? Brasileiros consumiram 21,2 milhões de sacas do produto em 2020, diz Abic

Apreciar uma simples xícara de café vai além do simples gesto de degustar um produto especial. Café é sinônimo de mais energia, seja para o melhor desempenho de uma atividade física ou como estimulante para a rotina diária de trabalho em todos os setores comercias.

O aroma e sabor, benefícios para a saúde e o bem-estar, são algumas das características que fazem do café a bebida mais popular entre os brasileiros e a mais consumida no mundo todo, depois da água.

Só no ano passado nas casas de milhares de brasileiros, foram consumidas 21,2 milhões de sacas do grão no país, um crescimento de 1,34% em relação a 2019, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC). Com esse resultado, o Brasil permanece como segundo maior consumidor mundial da bebida, atrás apenas dos Estados Unidos.

Atualmente, o Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na safra 2020/2021 foram produzidas 63,1 milhões de sacas de 60 quilos, sendo 77% da espécie arábica e 23% do conilon ou robusta. Segundo o Censo Agropecuário 2017, existem 265 mil estabelecimentos produtores de café no país.

A espécie conilon está presente nos estados do Espírito Santo, Bahia e Rondônia. Já o arábica se concentra, principalmente, em Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Bahia e Paraná.

A riqueza de aromas e sabores dos cafés brasileiros é resultado das diversidades das regiões produtoras. As condições edafoclimáticas, culturais e o manejo das lavouras, conferem ao Brasil um leque de perfis sensoriais como em nenhum outro país do globo. A unicidade de cada uma dessas regiões é reconhecida com a conquista dos selos de Indicação Geográfica (IG), que são uma forma de delimitação instituída oficialmente, reconhecendo a região pela qualidade e tradição de um produto.

De acordo com o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), o café tem doze Indicações Geográficas (IG), sendo quatro denominações de origem (Mantiqueira de Minas, Cerrado Mineiro, Montanhas do Espírito Santo e Caparaó) e oito indicações de procedência (Matas de Minas, Cerrado Mineiro, Campo das Vertentes, Alta Mogiana, Região de Pinhal, Oeste da Bahia, Norte Pioneiro do Paraná e café conilon do Espírito Santo). (Com informações da CNA)

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