O azeite de oliva tem sido um dos vilões da lista no bolso dos brasileiros nos supermercados nos últimos meses em todo o território nacional. O item, que é essencial para preparo de pratos ou temperar saladas, acumula alta de até 80% em importadoras do produto nos últimos 12 meses. Os dados foram divulgados ontem.
O problema vem acontecendo desde 2022, quando a Europa passou por períodos de seca e calor extremo, situações climáticas que desfavorecem o cultivo da azeitona.
As oliveiras necessitam, no mínimo, de temperaturas que variam entre 8ºC e 10ºC durante o período de floração. No entanto, o calor extremo impactou muito países como Espanha, Itália e França que representam mais de 60% da produção mundial da iguaria.
Com o impacto climático, muitos produtores perderam até um quinto das safras previstas de serem vendidas em 2023 e, por isso, o produto destinado à exportação diminuiu além do esperado.
Para a empresária Juliana La Pastina, da importadora World Wine, menos garrafas estavam disponíveis no mercado. Desta forma, o azeite de oliva virgem ficou 69% mais caro e os rótulos extra virgem acumularam aumento de 80% – isso no período entre novembro de 2022 e 2023. Nas lojas físicas ou no e-commerce as garrafas com 500 ml custam a partir de R$ 74,40.
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