O ex-atacante brasileiro Robinho, 40 anos, foi preso pela Polícia Federal de Santos (SP), na noite desta quinta-feira (21), no condomínio que mora com a família, em Santos, litoral de São Paulo.
Prisão
Na última quarta-feira (20), o STJ decidiu, por 9 votos a 2, homologar o pedido da Justiça Italiana para que o ex-jogador cumpra a condenação no Brasil e em regime fechado.
A defesa de Robinho tentou entrar com um habeas corpus para tentar impedir a prisão do ex-atleta, mas não foi aceito.
Robinho foi detido na cobertura do prédio em Santos por volta das 20h. Ele foi levado à sede da PF de Santos, no centro da cidade, onde passou por audiência de custódia.
Em seguida o ex-jogador foi encaminhado ao IML de Santos, onde passou por exame de corpo de delito. No local permaneceu pouco mais de 10 minutos e, de lá, foi levado ao complexo penitenciário de Tremembé, onde chegou durante a madrugada.
Relembre o caso
Em janeiro de 2022, Robinho havia sido condenado a nove anos de prisão na Itália na acusação de ter participado de um estupro coletivo a uma jovem albanesa. Desde então, a Justiça italiana tentava que o ex-jogador pudesse cumprir a pena no Brasil, já que o país não permite a extradição de brasileiros. E o processo também foi se arrastando.
O crime aconteceu em uma discoteca em Milão, em 2013, quando o atacante brasileiro defendia o Milan. Uma mulher albanesa foi estuprada, segundo conclusão da Justiça, por Robinho e mais cinco amigos.
Além do ex-jogador, Ricardo Falco também foi condenado pelo mesmo período. Outros amigos de Robinho não foram denunciados na época, pois já haviam deixado a Itália antes da Justiça italiana começar a investigar o caso.
Outro caso
Em 14 de janeiro de 2009, quando jogava pelo Manchester City, Robinho já havia sido acusado de estupro, por uma moça de 18 anos, na boate Leeds ´Space. O jogador não teria respeitado o “não” da moça e insistido na investida contra ela dentro da balada. Os jornais britânicos The Sun e The Times publicaram na época que Robinho foi levado para a delegacia e só foi liberado após pagamento de fiança. O caso foi arquivado por falta de provas.
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