Em julgamento emblemático a acontecer na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, o deputado Ricardo Ayres (Republicanos) informou que votará pela manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão, preso preventivamente no último domingo, 23, pela Polícia Federal, sob acusação de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Mariele Franco e do motorista Anderson Gomes há cerca de seis anos no Rio de Janeiro.
Ricardo Ayres é o único tocantinense a fazer parte da CCJ nesta legislatura.
O julgamento do pedido do STF para manter Chiquinho Brazão preso aconteceria nesta terça-feira, 26, mas foi adiado pelo prazo de duas sessões do plenário porque vários deputados pediram vistas do processo. A CCJ deliberar sobre a manutenção ou não da prisão preventiva do deputado e depois enviar para decisão final do plenário. Chiquinho Brazão já está sem partido, visto que foi expulso sumariamente pela executiva nacional do partido União Brasil no último domingo, 24.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, conforme noticiado pela Rádio CBN, que vai cumprir todos os ritos processuais de apreciação do pedido do STF e a deliberação final sobre o assunto deve acontecer em maio. Enquanto isso, Chiquinho Brazão e os outros mandantes da morte de Mariele Franco permanecem presos.
Também já há um pedido de cassação do deputado Chiquinho Brazão impetrado na Câmara por deputados do PSOL, que argumentam que se ele continuar com mandato pode influir no andamento do processo.
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