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Aumenta casos de doenças ligadas ao Aedes aegypti no TO; Dengue e Zika lideram números de casos comparado a 2023

Segundo os dados do monitoramento dos casos da Secretaria Estadual de Saúde (SES), do dia 31 de dezembro até este mês de março de 2024, mais de  3.883 mil pessoas foram diagnosticadas com dengue no estado do Tocantins. O número é  110,4% maior que no mesmo período de 2023, quando 1.608 tiveram a doença.

O Ministério da Saúde (MS) realiza o monitoramento das arbovirores, que são doenças como dengue, e chikungunya. Na plataforma https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/aedes-aegypti/monitoramento-das-arboviroses, o número de notificações de dengue ultrapassa dois milhões, são 2.747.643. No Tocantins, a Secretaria Estadual de Saúde (SES), monitora os casos e do dia 31 de dezembro até março deste ano, foram diagnosticados mais de  3.883 mil casos com dengue no Estado, Colinas do Tocantins é a cidade com mais casos registrados, 303. 

De acordo com a SES, o número é  110,4% maior que no mesmo período de 2023, quando 1.608 tiveram a doença. Os pacientes foram identificados em 15 municípios. Até o momento, seis pessoas morreram em decorrência da doença, nas cidades de Brejinho de Nazaré, Divinópolis, Paraíso do Tocantins e Porto Nacional. Do total de casos de dengue, 303 são de Colinas do Tocantins, seguido de Dianópolis (73) e Arraias (69). 

Sintomas da doença:

Febre alta

Dor no corpo e nas articulações

Dor atrás dos olhos

Mal-estar

Dor de cabeça

Manchas vermelhas no corpo

Os sinais de alarme (indicam gravidade) da dengue são caracterizados principalmente por:

Dor abdominal intensa e contínua

Vômitos persistentes

Acúmulo de líquidos

Sangramento de mucosa

Irritabilidade

Chikungunya

Com relação à chikungunya, o monitoramento confirmou 556 casos em 2024 contra 3.262 em 2023, queda de 83%. Dentre os 15 municípios mencionados no monitoramento, três registraram mais casos – Colinas (155), Palmas (78), e Porto Nacional (20). Não há mortes pela chikungunya até o momento.

Sintomas da doença:

Febre

Dores intensas nas articulações

Edema nas articulações (geralmente as mesmas afetadas pela dor intensa)

Dor nas costas

Dores musculares

Manchas vermelhas pelo corpo

Prurido (coceira) na pele, que pode ser generalizada, ou localizada apenas nas palmas das mãos e plantas dos pés

Dor de cabeça

Dor atrás dos olhos

Conjuntivite não-purulenta

Náuseas e vômitos

Dor de garganta

Calafrios

Diarreia e/ou dor abdominal (manifestações do trato gastrointestinal são mais presentes em crianças)

Zika

Para a zika, só este ano foram 241 pacientes diagnosticados com a doença, aumento de 27%, comparado a 2023. O município que lidera no número de casos é Colinas do Tocantins, com  91 casos da doença, Paraíso do Tocantins vem em segundo lugar, com 35 casos. Ao todo, 14 municípios possuem registros.

Sintomas da doença:

Febre baixa, abaixo de 38ºC, podendo estar ausente;

Conjuntivite;

Manchas vermelhas na pele;

Coceira intensa no local das manchas na pele;

Dor de cabeça;

Dor ou inchaço nas articulações;

Dor muscular e cansaço excessivo.

Circulação de vírus respiratórios

Os dados da Secretaria de Saúde do Tocantins, também mostram números de casos de Covid-19 no estado. No Tocantins este ano foram registrados 8.485 casos da doença e 15 óbitos.  

Dados epidemiológicos da Secretaria da Saúde do Estado do Tocantins, divulgados no último dia 05 de abril. 

O que fazer ao perceber esses sintomas?

Ao perceber os sintomas da dengue, chikungunya ou Zika, é importante aumentar a hidratação e evitar a automedicação. Além disso, quando houver suspeita, é possível realizar testes para identificar a doença e, consequentemente, fazer o tratamento adequado. 

O diagnóstico correto só pode ser feito pelo médico. Por isso, sempre que possível, busque atendimento médico. Outro ponto importante é observar a evolução dos sintomas. Na presença de quadros que envolvam falta de ar, dificuldades para respirar, prostração, dores abdominais e vômitos frequentes e sangramento de mucosas, procure atendimento médico de urgência.

Medidas de cuidado

Cada pessoa é responsável e precisa semanalmente fazer vistorias no seu imóvel para evitar focos do mosquito. Com as chuvas, aumenta a formação de criadouros do Aedes aegypti fora e dentro de casa. Baldes, potes, quartinhas, bacias, tambores e outros recipientes que guardam a água de beber e para outros usos domésticos, assim como a caixa d?água, devem ser limpos e vedados corretamente.

Outro lembrete é evitar que a água de chuva se acumule sobre a laje e calhas. Guardar garrafas sempre de cabeça para baixo, encher até a borda os pratinhos dos vasos de planta e eliminar adequadamente o lixo que possa acumular água, como pneus velhos, latas, recipientes plásticos, tampas de garrafas e copos descartáveis. Por isso, é importante não jogar lixo na rua. 

O Ministério da Saúde (MS) realiza o monitoramento das arbovirores, que são doenças como dengue, e chikungunya. Na plataforma https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/aedes-aegypti/monitoramento-das-arboviroses, o número de notificações de dengue ultrapassa dois milhões, são 2.747.643. No Tocantins, a Secretaria Estadual de Saúde (SES), monitora os casos e do dia 31 de dezembro até março deste ano, foram diagnosticados mais de  3.883 mil casos com dengue no Estado, Colinas do Tocantins é a cidade com mais casos registrados, 303. 

Nota

A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) informa que a circulação dos vírus respiratórios está dentro do esperado para o período sazonal, principalmente no período chuvoso, onde os casos de circulação destes vírus aumentam.

Sobre as arboviroses, a SES-TO esclarece que além dos suportes técnicos com orientações, cursos e seminários aos 139 municípios, dispõe pulverizações em Ultra Baixo Volume (UBV), mas conhecido como carro fumacê, uma atividade de contingência para o controle de vetores, em especial do mosquito Aedes Aegypti, responsável pela transmissão da Dengue, Zika e Chikungunya. Todos os dados referentes às arboviroses estão disponíveis no nosso site oficial da Pasta, do link: https://www.to.gov.br/saude/boletins-epidemiologicos-das-arboviroses/6aqzbftl85g2.

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Ricardo Fernandes Almeida
Ricardo Fernandes Almeida
Jornalista, Escritor, Bacharel em direito e cursando teologia

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