Em nota, ABAD afirma que tem organizado ações conjuntas para apoiar população gaúcha que sofre com enchente

A Associação Brasileira De Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados emitiu uma nota nesta quinta-feira, 09, a respeito das enchentes que assolam o estado do Rio Grande do Sul. 

Em nota, a associação lamenta o ocorrido climático e afirma que tem organizado ações conjuntas com outras associações para apoiar a população gaúcha nesse momento de extremo sofrimento. 

Além disso, a ABAD reitera que tem mobilizado uma campanha nacional para os desabrigados, e que na terça-feira, 6 de maio, foi criado um comitê de crise para avaliar, dia a dia, ações emergenciais para apoiar o setor de comércio.

Abaixo, confira a nota na íntegra: 

POSICIONAMENTO DA ABAD EM RELAÇÃO À TRAGÉDIA QUE SE ABATEU SOBRE O RIO GRANDE DO SUL

A ABAD – Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores, setor responsável pelo abastecimento nacional de alimentos de primeira necessidade, lamenta profundamente as perdas sofridas por conta da maior tragédia ambiental da história no Rio Grande do Sul. Perdas devastadoras, principalmente de vidas humanas, além de praticamente toda a infraestrutura e bens públicos e privados, tornando a reconstrução futura do estado um desafio de proporções ainda incalculáveis.

Assim sensibilizados, em ação conjunta com a filiada da ABAD no Estado (AGAD ? Associação Gaúcha de Atacadistas e Distribuidores) e com as entidades que fazem parte da Unecs – União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços, estamos empreendendo todos os esforços para apoiar a população gaúcha neste momento de extremo sofrimento.

Na sexta-feira, 3 de maio, mobilizamos inicialmente uma campanha nacional para os desabrigados. As dificuldades para atingir cidades inteiras que estão submersas, incluindo estradas, nos fizeram direcionar as doações em dinheiro para projetos como Mesa Brasil SESC e Banco de Alimentos, parceiros do setor, que estão estruturados para organizar a distribuição de água, alimentos e roupas em situações de calamidade. 

Sabemos, contudo, que as dimensões desta catástrofe são tão profundas que não podemos direcionar esforços apenas nesse sentido. Para garantir que a economia do estado não pare totalmente, tornando o desafio da normalidade ainda mais complexo do que ele se apresenta no momento, temos de garantir que as empresas continuem operando e mantenham os postos de trabalho que vão sustentar as famílias atingidas pelas enchentes. 

Por isso, na terça-feira, 6 de maio, criamos um comitê de crise para avaliar, dia a dia, ações emergenciais para apoiar o setor de comércio. Em parceria com a associação supermercadista local, criamos o aplicativo AJUDA SUL para mapear a situação dos varejos atingidos pelas chuvas. Também estamos fazendo um amplo levantamento junto às empresas do setor atacadista distribuidor.

Por meio das informações sobre os impactos sofridos, que quantificam o tamanho dos prejuízos, teremos como pleitear dos governos estadual e federal verbas emergenciais e até linhas de crédito específicas para garantir a sobrevivência dos negócios. 

Nesta quinta-feira, 9 de maio, vamos nos reunir com a FCS – Frente Parlamentar de Comércio e Serviços. São mais de duzentos parlamentares entre deputados federais e senadores empenhados em discutir a atual situação para colocar foco nas medidas do governo e do Congresso para auxiliar o setor de comércio e serviços. 

Seguiremos nos próximos dias e, talvez, meses -, monitorando as condições do Estado e reafirmamos nosso comprometimento em colaborar de forma proativa com as autoridades que, sabemos, estão igualmente empenhadas em minimizar os impactos negativos dessa tragédia.

Leonardo Miguel Severini – Presidente da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores

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