Eduardo Siqueira Campos, candidato a prefeito de Palmas, fez duras críticas à decisão judicial que tirou do ar o site de notícias "Diário do Centro do Mundo (DCM)", a pedido de sua adversária, Janad Valcari.
Segundo Campos, a ação representa uma ameaça à liberdade de imprensa e reflete práticas autoritárias que não condizem com a democracia.
Campos destacou que essa não é a primeira vez que Janad Valcari utiliza o sistema judiciário para silenciar veículos de comunicação, uma estratégia que ele vê como preocupante e danosa ao debate público.
"Usar o Judiciário para calar a imprensa é uma prática autoritária que não deveria ter espaço em nossa sociedade," afirmou.
Além da questão da liberdade de imprensa, Eduardo Siqueira Campos trouxe à tona um possível conflito de interesses envolvendo Valcari. De acordo com ele, Janad é proprietária da banda Barões da Pisadinha, que assinou contratos com prefeituras para realizar shows pagos com dinheiro público.
"A Constituição Federal é clara ao proibir que deputados sejam proprietários de empresas que mantêm contratos com o poder público. Essa é uma questão séria que precisa ser explicada à população, e não ocultada por meio de censura," declarou Campos.
O Ministério Público já está investigando as práticas denunciadas, e Campos acredita que o uso de manobras judiciais para esconder informações é um retrocesso.
"Em pleno século XXI, tentar esconder a verdade é algo inaceitável. A transparência deve ser a base de qualquer administração pública," reforçou.
Para contextualizar suas críticas, Campos relembrou um episódio de 2010, quando a revista Veja foi censurada no Tocantins. Ele sugeriu que as práticas de censura têm sido uma constante entre os grupos políticos ligados a Janad Valcari, apontando para um padrão preocupante de comportamento.
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