A Operação Maximus foi desencadeada no dia 23 de agosto, pela Polícia Federal do Tocantins (PF-TO), com o objetivo de apurar um suposto esquema de venda de sentenças no Poder Judiciário do Tocantins, que teve início após a denúncia feita por uma advogada sobre uma mudança suspeita de voto feita por um desembargador durante um processo de conflito fundiário.
De lá pra cá, já foram cumpridas 02 mandados de prisões e mais de 60 de busca e apreensão em gabinetes de desembargadores, juízes e servidores públicos, entre outros endereços ligados aos investigados. O desembargador que deferiu o voto, Helvécio de Brito Mais Neto perdeu o cargo , além de ter tido o filho, Thales André Pereira Maia, preso, enquanto o juiz do emblemático caso das terras, José Maria Lima, foi afastado de suas funções.
Prisão polêmica de advogado
No último dia 30 de agosto o Supremo Tribunal Federal (STF), por meio do ministro Dias Tóffoli, negou a liberdade ao advogado Thiago Sulino de Castro, preso no dia 23, durante ação dos federais, por suspeitas de ter ligações com o gabinete de uma desembargadora. A decisão causou revolta a sua defesa, que alegou não haver motivo para referida prisão, visto que a polícia não indicou elementos que comprovem a relação de seu cliente com o esquema. E afirmou que irá recorrer da decisão.
“Em resumo, normalmente a negativa de habeas corpus, acontece quando se tem indícios de que a parte pode prejudicar o andamento das investigações. Por se tratar de advogado, e ser a parte central na operação. Penso que a decisão do STF se apegou nesse contexto”, explicou o advogado que atua nas áreas empresarial, trabalhista ,direito médico e do consumidor, Rodrigo do Vale Almeida, ao Diário Tocantinense
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