As chuvas abundantes registradas no último mês, levaram a uma precipitação acumulada elevada, superior a 147 mm. Essa análise mostrou que o bom armazenamento hídrico favoreceu os cultivos de verão em desenvolvimento, e que os problemas por excesso de chuva ocorreram de forma pontual, influenciando no ritmo da semeadura e no manejo das lavouras, o que deve impactar positivamente a safra de grãos de 2022.
Segundo o porta-voz, Rafael Fogaça, gerente de Acompanhamento de Safras da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), os altos índices de chuvas em todo o Estado não interferiram na produtividade e colheita da safra.
“Esse ano, apesar da chuva ter sido abundante, ela não foi considerada excessiva, nós não temos muitos relatos de perdas. Nas últimas semanas as chuvas deram uma amenizada, então os produtores têm conseguido fazer as pulverizações, os tratos culturais necessários. A chuva foi favorável para a safra e por isso temos estimado uma ótima safra”, explica Fogaça.
Na região do MaToPiBa, acrônimo que representa 730 mil quilômetros quadrados do cerrado no interior de quatro estados brasileiros: Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, o Tocantins tem se destacado quando diz respeito ao plantio e colheita. Ainda na segunda semana de dezembro o Estado já havia finalizado seu plantio e é considerado o primeiro a desfrutar da colheita, já com 30% de maturação. A Bahia logo em seguida finalizou, mas o Piauí e o Maranhão ainda estão na primeira fase, o plantio.
“O Tocantins teve um aumento na área plantada, 1,7% em relação ao ano passado. Para este ano temos a expectativa de 3,6 milhões de toneladas, que é um aumento de 3,6% em relação ao ano passado”, afirma Fogaça.
Apesar da colheita ainda não ter finalizado totalmente e o percentual da safra não ser divulgado, esse ano safra está se saindo melhor que o do ano passado. No ano passado, as chuvas foram prejudiciais e comprometeram a colheita”, conclui o porta-voz.