O Vaticano se prepara para o sepultamento do Papa Francisco, falecido aos 88 anos na última segunda-feira (21). A cerimônia de despedida está marcada para este sábado (26), às 10h (horário local), na Basílica de São Pedro, e será presidida pelo cardeal Giovanni Battista Re, decano do Colégio Cardinalício.
Após a missa, o corpo do pontífice será levado em procissão até a Basílica de Santa Maria Maior, onde será sepultado conforme seu desejo expresso em testamento. Francisco solicitou um funeral simples e uma tumba modesta, sem ornamentos, marcada apenas com a inscrição “Franciscus”.
Ritos de sepultamento
Na sexta-feira (25), às 20h (horário local), ocorrerá a cerimônia de fechamento do caixão na Basílica de São Pedro. O ritual inclui a colocação de um véu de seda branca sobre o rosto do papa, a inserção de moedas e medalhas cunhadas durante seu pontificado, além de uma ata oficial. O caixão de madeira será selado e posteriormente transferido para a Basílica de Santa Maria Maior.
Participação brasileira no conclave
Sete cardeais brasileiros estão aptos a participar do conclave que elegerá o novo papa. São eles:
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Dom Odilo Pedro Scherer (São Paulo)
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Dom João Braz de Aviz (Brasília)
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Dom Orani João Tempesta (Rio de Janeiro)
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Dom Sérgio da Rocha (Salvador)
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Dom Leonardo Ulrich Steiner (Manaus)
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Dom Paulo Cezar Costa (Brasília)
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Dom José Tolentino Mendonça (Vaticano)
Esses cardeais já estão em Roma para as congregações gerais preparatórias.
Expectativas para o novo pontífice
O próximo papa enfrentará desafios significativos, como a secularização na Europa, a crise de vocações e a necessidade de diálogo inter-religioso. Especula-se que o novo líder possa vir de regiões onde a Igreja Católica apresenta crescimento, como África ou Ásia.
Esclarecimento sobre Geraldo Alckmin
Circulam informações incorretas sobre a participação do vice-presidente brasileiro, Geraldo Alckmin, em cargos relacionados ao Vaticano. Até o momento, não há confirmação oficial de que Alckmin assumirá qualquer função na Santa Sé. Anteriormente, ele representou o presidente Lula em eventos no Vaticano, mas não há indicações de envolvimento direto no atual conclave
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