Monitoramento aponta crescimento no total de notificações, mas menor número de diagnósticos positivos; estado não registra óbitos
O Tocantins registrou um aumento de 43% nos casos prováveis de chikungunya entre as semanas epidemiológicas 01 e 09 de 2025, quando comparado ao mesmo período de 2024. Os dados da Superintendência de Vigilância em Saúde, por meio da Diretoria de Vigilância das Doenças Vetoriais e Zoonoses, indicam que foram contabilizados 181 casos prováveis até o início de março deste ano, contra 127 casos no ano passado.
Apesar do aumento no número de notificações, a quantidade de casos confirmados teve uma redução significativa. Entre janeiro e o início de março de 2024, foram confirmados 117 casos, enquanto no mesmo período de 2025 esse número caiu para 36, representando uma queda de 69%.
Até o momento, nenhuma morte foi registrada em decorrência da doença no estado.
Distribuição geográfica e municípios mais afetados
Os dados revelam que 33 municípios registraram notificações da doença até agora, sendo que 15 deles concentram 94% dos casos prováveis. As cidades com os maiores índices de incidência da doença por 100 mil habitantes são:
🔹 Colinas do Tocantins – 24 casos (70,1 por 100 mil habitantes)
🔹 Aguiarnópolis – 3 casos (66,7 por 100 mil habitantes)
🔹 Nova Olinda – 5 casos (48,2 por 100 mil habitantes)
🔹 Carmolândia – 1 caso (45,4 por 100 mil habitantes)
🔹 Paraíso do Tocantins – 20 casos (38,2 por 100 mil habitantes)
Palmas, a capital do estado, registrou 35 casos prováveis da doença, com uma incidência de 11,6 casos por 100 mil habitantes.
Critérios de diagnóstico e classificação dos casos
Entre os 311 casos notificados até a semana epidemiológica 09, a classificação das ocorrências foi distribuída da seguinte forma:
📌 Chikungunya confirmada: 36 casos (11%)
📌 Casos descartados: 130 casos (42%)
📌 Ignorados/Brancos: 145 casos (47%)
Das 103 amostras laboratoriais analisadas, 34 foram confirmadas para chikungunya, enquanto 69 foram descartadas.
Óbitos e impacto na saúde pública
Até o momento, não houve registro de mortes causadas pela chikungunya no Tocantins em 2025. No entanto, as autoridades reforçam a importância da prevenção e do combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
A Secretaria Estadual de Saúde (SES-TO) reforça a necessidade de eliminação de focos do vetor e orienta a população a buscar atendimento médico ao apresentar sintomas como:
✅ Febre alta de início súbito
✅ Dores intensas nas articulações
✅ Manchas vermelhas na pele
✅ Dores musculares e fadiga
A chikungunya pode causar complicações sérias, principalmente em idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas. O acompanhamento médico adequado e o controle do vetor são fundamentais para evitar o avanço da doença.
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