O vírus Influenza, causador da doença, tem uma característica sazonal, ou seja, ele circula durante o ano todo

Da Redação

Além da pandemia da covid-19, o que vem preocupando grande parte da população do Brasil, bem como os tocantinenses é a alta incidência de casos de gripe. O vírus Influenza, causador da doença, tem uma característica sazonal, ou seja, ele circula durante o ano todo, nas diversas regiões do mundo, com predomínio nos meses de outono e inverno. 

A alta incidência dos casos, pode estar associada à baixa cobertura vacinal contra a gripe, além da flexibilização das medidas de restrição adotadas como prevenção à Covid-19 e ao relaxamento da etiqueta respiratória, que inclui o uso de máscaras, a higienização das mãos e o distanciamento social.

Estados como: Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rondônia e Rio Grande do Norte, já estão sendo considerados ‘estado de epidemia’. 

O Tocantins já está em alerta, isso porque o estado enfrenta período sazonal para a ocorrência de vírus respiratórios, entre a Influenza A (H3N2), que coincide com o período chuvoso no estado, registrado entre novembro e maio anualmente.

Diferentes tipos de vírus da gripe

Existem quatro tipos de vírus Influenza: A, B, C e D – os dois primeiros são responsáveis por epidemias sazonais em várias regiões do mundo, com circulação predominantemente no inverno e, o terceiro, causador de infecções mais brandas. Já o vírus influenza D, identificado em 2011 e isolado nos Estados Unidos em suínos e bovinos, não é conhecido por infectar e causar a doença em humanos.

O tipo A é classificado em subtipos, como o A(H1N1) e o A(H3N2). Os nomes das cepas são definidos pelas proteínas essenciais para a capacidade de infecção do vírus Influenza, a hemaglutinina (H) e a neuraminidase (N).

A campanha de vacinação contra a influenza atua contra as três cepas do vírus da gripe, as pertencentes à linhagem A, que são H1N1 e H3N2, e outra, que pertence à linhagem B, conhecida como B Victoria.

Segundo o Instituto Butantan, produtor das vacinas da gripe aplicadas no país pelo Sistema Único de Saúde (SUS), "a recomendação é que a receita vacinal seja atualizada para contemplar a mutação Darwin, da variante H3N2”.

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