Lira lidera a bolsa de apostas para a eleição, com apoio explícito do presidente Jair Bolsonaro, que se envolveu diretamente

Da Redação

Apesar dos dois serem do partido do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que patrocina a candidatura de Baleia Rossi (MDB-SP), de oposição à Lira, há um racha no partido e Lira pode ter até metade dos votos dos Democratas, que hoje tem 29 deputados. 

Onyx não tem boa relação com Maia. Já Tereza tem boa relação com todas as alas do partido, mas é ligada aos parlamentares da bancada ruralista, que apoiam Lira. 

De acordo com integrantes do governo, apesar dos rumores de uma reforma ministerial que inclusive envolveria a mudança de Onyx da Cidadania para a Secretária-geral da Presidência, os dois ministros voltarão aos mesmos cargos assim que for concluída a eleição na Câmara. 

Lira lidera a bolsa de apostas para a eleição, com apoio explícito do presidente Jair Bolsonaro, que se envolveu diretamente no processo, o que não é comum. Essa semana, Bolsonaro recebeu parlamentares do PSL para um café da manhã e, no final, em live da deputada Carla Zambelli (PSL-SP) declarou que planejava conseguir influenciar a eleição. Na quinta, em discurso em Sergipe, disse que esperava ver na próxima semana Lira no comando da Casa. 

Demissão

O Diário Oficial trouxe também a demissão de Ricardo Roesch Morato Filho, assessor parlamentar do vice-presidente Hamilton Mourão, que teve mensagens trocadas com um assessor parlamentar vazadas. Na conversa, ele buscava tratar do impeachment de Bolsonaro. 

Nas mensagens reveladas pelo site O Antagonista, Morato aparece dizendo a seu interlocutor que era preciso conversar e que Mourão era “mais preparado” e “mais político” que Bolsonaro. O interlocutor responde que não pode conversar sobre esse tipo de assunto. (Reuters-Brasil)

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