Para o Sindepol, o advogado atacou o delegado Rocha e fez menção equivocada sobre a operação "Caninana".

Da Redação

Após a coletiva de imprensa em que o advogado Antonio Ianowich expõe, juntamente com Amastha e Andrino, a existência de um áudio gravado em 2018, o Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado do Tocantins (Sindepol/TO) emitiu uma nota em defesa do acusado, o delegado Guilherme Rocha. 

Durante a coletiva, Ianowich afirmou que o áudio em questão é claro e por ele é possível identificar perfeitamente a voz do delegado Guilherme Rocha. “Um áudio que identifica perfeitamente a voz, que já foi periciado, e o perito conclui que não houve edições, e é íntegro”, disse o advogado na coletiva. 

Repercussão

Para o Sindepol, o advogado atacou o delegado Rocha e fez menção equivocada de que a investigação sobre o caso estaria ligada à operação “Caninana”, como foi citado por Ianowich. A Operação Caninana se trata de uma investigação (ainda em andamento) sobre agentes da polícia civil suspeitos de integrarem suposto grupo de extermínio na capital.

Nota Sindepol na íntegra 

O Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado do Tocantins (Sindepol/TO) vem a público manifestar repúdio às ilações apresentadas pelo Advogado Antonio Ianowich e o senhor Carlos Amastha, os quais, em coletivas de imprensa, atacaram o Delegado de Polícia Guilherme Rocha, por uma suposta cogitação de flagrante forjado contra o ex-prefeito de Palmas-TO, bem como outros Delegados de Polícia, não identificados, por eventuais ações ilícitas.

Inicialmente, verifica-se que o áudio exposto pelo advogado, além de não ter qualquer relação com a denominada Operação Caninana da Polícia Federal, na qual ele representa alguns policiais civis, não tem a comprovação oficial de integridade e de correspondência com qualquer caso concreto.

Além disso, é de conhecimento público que o advogado Antonio Ianowich responde a inquéritos policiais instaurados pela DRACMA/DECOR, sendo condenado, em primeira instância, por corrupção em ação penal decorrente justamente de investigações presididas pelo Delegado Guilherme Rocha, o que invariavelmente demonstra que suas acusações, completamente fora de contexto, são resultado de retaliações de cunho meramente pessoal.

Importante ressaltar, ainda, que o Delegado Guilherme Rocha atuou em diversos procedimentos de combate a corrupção, sendo, em razão disso, vítima de uma das maiores perseguições políticas já constatadas na história do Tocantins, conforme se observa em inquérito recente da Polícia Federal.

Destarte, a tentativa de investigados de atacar o Delegado de Polícia com o intuito de fragilizá-lo e colocá-lo sob suspeita, a fim de semear eventuais nulidades, é prática antiga, mormente quando não possuem argumentos e provas plausíveis aptas a afastar suas responsabilidades criminais. No tocante às acusações genéricas a outros Delegados de Polícia, não especificados nas coletivas de imprensa, baseadas em supostas gravações ambientais clandestinas, o Sindepol-TO buscará os órgãos competentes visando uma ampla investigação com o fim de estabelecer a verdade em cada caso, bem como apurar responsabilidades por eventuais denúncias infundadas e práticas ilícitas.

Assim, esta Entidade Sindical reafirma seu compromisso com a transparência e legalidade e não se quedou inerte ante as supostas tentativas de intimidação e exposição dos integrantes da carreira de Delegado de Polícia Civil.


 

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