A justificativa apresentada pelo Conab, seria a estabilidade no cenário, porém a colheita no estado Tocantins não foi iniciada

Da Redação

O arroz, prato principal que não pode faltar na mesa de muitos tocantinenses, está com o preço nas alturas. Em supermercados do Tocantins, o valor do produto por exemplo subiu e um pacote de 5 quilos pode chegar a R$ 41,39, dependendo do tipo e da marca. A justificativa apresentada pelo Conab, seria a estabilidade no cenário, porém a colheita no estado não foi iniciada, ou seja, as negociações ainda são pontuais. O início da entrada de produto novo no Tocantins é prevista para o final deste mês, sendo que até o final de março projeta-se que por volta de 60% da safra local estará colhida.

No início do ano passado, o arroz de 5 quilos, era vendido por cerca de R$ 15,00. “Essa variação se deveu a uma conjuntura de fatores: aumento do consumo interno em virtude da pandemia (pessoas cozinhando em casa); pagamento do auxílio governamental; taxa de câmbio favorável à exportação: redução da disponibilidade do produto nos países do Mercosul para o Brasil (são tradicionais fornecedores) e elevação nos preços internacionais devido à crise de produção em alguns países da Ásia”, explicou ao Diário Tocantinense o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 

Mesmo achando caro, a servidora aposentada Maria Da guia não abre mão do produto que tornou-se querido pelos Brasileiros, em especial os Tocantinenses. "Tem coisas muito mais caras e desnecessárias, que as pessoas consomem. Mas o arroz não pode faltar na nossa mesa, e o prato principal na minha casa".

Já o técnico em informática, Diovan Coelho, garante que mesmo o período pandêmico vivenciado por todo o mundo, na sua casa o produto mesmo que mesmo reduzindo as quantidades o arroz continuou em uso por ele sua família. 

Agora, com a entrada da nova safra, que já começa a ser colhida, a tendência é o equilíbrio de preços no mercado nacional. Além disso, os preços do arroz nos países do Mercosul tendem a reduzir, compatibilizando com a concorrência de outros mercados. Dessa maneira, o reforço de oferta ajudará a reduzir a pressão altista, indicando aos produtores e indústrias, que ainda tem estoque, não haver perspectiva de alta. Isso induz a liberação de estoques ainda retidos à espera de melhores preços.

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