Brito Miranda Júnior é apontado pelo Ministério Público Federal (MPF) como operador financeiro do esquema de lavagem de dinheiro da família Miranda

Assessoria de Comunicação

A Justiça negou pedido da defesa da família Miranda para que Brito Miranda Júnior, irmão do ex-governador Marcelo Miranda (MDB), pudesse ficar preso no comando da Polícia Militar. O juiz determinou que o investigado permaneça preso na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP), em uma cela especial, pois possui diploma de ensino superior.

A audiência de custódia de Brito Miranda Júnior foi realizada na manhã desta sexta-feira, 27, na sede da Justiça Federal em Palmas. Ele foi preso ontem em Santana do Araguaia (PA).

Brito Miranda Júnior é apontado pelo Ministério Público Federal (MPF) como operador financeiro do esquema de lavagem de dinheiro da família Miranda. Ele seria responsável por aliciar laranjas e testas-de-ferro. Segundo o MPF, o esquema teria causado um rombo de cerca de R$ 300 milhões. ”Brito Júnior seria o responsável por arregimentar “testas de ferro” ou “laranjas” para auxiliar o núcleo familiar no branqueamento de capitais. Além disso, o acusado é apontado, juntamente com seu irmão Marcelo Miranda, como o proprietário de fato de bens (fazendas, veículos, aeronaves e recursos em espécie), supostamente recebidos a título de propina ou doações eleitorais”, assinala o MPF no pedido de prisão.

A defesa da família Miranda deve apresentar na semana que vem recuso visando a liberdade de Marcelo Miranda e do irmão. Já o pai, Brito Miranda, vai responder em liberdade após pagar fiança. 

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