Policia Civil e PRF efetuam prisões em flagrante em Nova Rosalândia por suspeita de comércio ilegal de combustíveis
Uma quadrilha formada por caminhoneiros foi presa por agentes da Policia Civil em conjunto com a Polícia Civil do Tocantins na madrugada desta sexta-feira (10), na rodovia federal BR- 153 no sul do estado entre, Nova Rosalândia e Oliveira de Fátima.
Cinco homens foram presos em flagrante pelo crime de furto qualificado, organização criminosa, venda e armazenamento ilegal de combustível. Um sexto homem envolvido no crime teria fugido pelo mato após a chegada de duas viaturas no local.
De acordo com o delegado de Polícia Civil, Bruno Baeza, após denúncias anônimas, as equipes de policiais passaram a monitorar a ação dos criminosos, que consistia em trazer os combustíveis para um ponto ilegal de descarga dos veículos, e em seguida efetuar a distribuição em compartimentos irregulares de manutenção. “Após as diligências efetuadas, foi possível identificar elementos que denotam alto grau de organização do grupo criminoso, como a apreensão de lacres intactos que substituíam outros já violados pelos seus integrantes”, afirmou.
Abordagem
Durante a ação policial, um receptador que estava no local conseguiu se evadir, deixando para trás galões cheios de combustíveis empilhados em seu veículo. Detectaram-se ainda indícios de que o proprietário do estabelecimento ilegal comercializava combustíveis provenientes de outras empresas de transporte, de modo que, apenas com o aprofundamento das investigações, ressalta o delegado Bruno Baeza, é que será possível afirmar a quantidade de combustível efetivamente desviado pelo grupo criminoso.
Crimes
Os conduzidos deverão ser indiciados por crime contra a ordem econômica, consistente na comercialização e armazenamento ilegal de combustíveis, furto qualificado praticado em continuidade delitiva e constituição de organização criminosa. Após os procedimentos cabíveis, eles serão encaminhados ainda nesta sexta-feira, 10, para a Casa de Prisão Provisória de Paraíso do Tocantins e permanecerão à disposição da Justiça. (Com informações da ASCOM)