A cidade, em tese, tem quatro representantes na Assembleia Legislativa e a princípio cabem a eles a indicações para os cargos.

Da Redação

Colinas do Tocantins tem, em tese, quatro deputados estaduais que representam a cidade. Não por acaso, Amália Santana (PT), Eduardo do Dertins (PPS), Olynto Neto (PSDB) e Valderez Castelo Branco (PP), foram os candidatos que mais receberam votos dos eleitores colinenses nas eleições de 2018. A princípio cabe a eles as indicações para os cargos de comissão e diversos contratos do governo do estado no município.

Embora todos eles, não confirmam e muito menos informam seus indicados, a prática é muito comum no meio político, e até candidatos recém-eleitos, que durante a campanha levantaram o discurso de “fazer diferente”, volta em outra, acaba se vendo no meio dessa velha prática.

Conforme levantamento da Secretaria de Estado da Administração, o governo do Tocantins possui em Colinas mais de 800 servidores. Ao todo, 531 são efetivos, 189 são contratos temporários e 9 são comissionados.

Muitos desses servidores estariam lotados nas regionais do estado da diretoria de ensino, Naturatins, Adapec, Ruraltins, como também, na Segurança Pública, na cadeia Pública, entre outros.

Mas como seria a distribuição dos cargos do estado na cidade? Em algumas rodas de conversa, onde a questão é frequentemente debatida, a indagação mais convincente, que vez em outra, costuma ventilar é a de que quem teve mais voto teria o direito de indicar mais.

Levando o fator voto em questão, Amália Santana sai bem na frente no direto de fazer mais indicações, sendo que no último pleito ela obteve 4,429 votos (28,12%). Bem atrás, aparece Eduardo do Dertins, com 2.404 votos (15,26%). Mais abaixo ainda estão Olynto Neto com 848 votos (5,38%) e Valderez Castelo Branco com 720 votos (4,57%).

A cidade de Colinas possui, segundo o TRE, 21.751 eleitores e cabe a eles procurar se informarem de quem faz e quais critérios são usados nessas indicações. A população também deve ficar atenta se nesses cargos estão pessoas qualificadas e se as instituições estão de fato fazendo papel. E por que mais que muitos venham alegar que não gosta de política, querendo ou não, a má prestação de serviço do poder público no fim afeta a todos.

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