Com 11 nomes anunciados Jair Bolsonaro (PSL) já está com mais da metade dos futuros ministérios definidos para ínicio.

Da Redação

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), anunciou, na manhã desta quarta-feira (21) o nome do advogado André Luiz de Almeida Mendonça para comandar a Advocacia-Geral da União (AGU), que tem status de ministério, a partir do ano que vem. André Luiz substituirá a atual AGU, Grace Mendonça.

Com 11 nomes anunciados até esta quarta-feira (21), Jair Bolsonaro (PSL) já está com mais da metade do futuro ministério definida. O presidente eleito afirmou que pretende anunciar todo o primeiro escalão até o fim de novembro.

Embora tenha prometido na campanha que reduziria a quantidade de pastas para 15 — atualmente 29 têm status de ministério —, nas últimas semanas Bolsonaro já admitiu que poderá ter até 18 ministros a partir de 1º de janeiro de 2019.

A seguir, veja quem já está confirmado na lista de ministros:

Casa Civil - Onyx Lorenzoni

Deputado federal eleito para o quinto mandato, Onyx recebeu mais de 183 mil votos neste ano, o segundo mais votado do Rio Grande do Sul. Aos 64 anos, é médico veterinário e sócio de um hospital veterinário em Porto Alegre. Apesar de o DEM não pertencer à aliança de Bolsonaro, Onyx apoiou o capitão desde o início da campanha e foi escolhido como ministro extraordinário da transição.

Economia - Paulo Guedes

Coordenador do plano econômico, é chamado de Posto Ipiranga pelo presidente eleito, em referência a um comercial de TV que aponta o estabelecimento como resposta para todas as demandas. Ficará à frente de um suérministério que vai agrupar à Economia a Fazenda, o Planejamento e o Programa de Parceria de Investimentos. Guedes tem 69 anos e um dos fundadores do Banco Pactual e do grupo BR Investimentos, hoje parte da Bozano Investimentos.

Justiça e Segurança Pública - Sergio Moro

Natural de Maringá (PR), além de magistrado, é escritor e professor universitário. Graduado em Direito, tem mestrado e doutorado e é juiz federal desde 1996. Moro ficou famoso por liderar os julgamentos da Lava-Jato e condenar em primeira instância o ex-presidente Lula. No futuro governo, liderará um dos superminitérios, responsável por duas das mais importantes pastas.

Ciência e Tecnologia - Marcos Pontes

Primeiro sul-americano a ir para o espaço, Pontes, 55 anos, será um dos militares que integrarão o primeiro escalão de Bolsonaro. Ex-piloto de caça é mestre em engenharia de sistemas. Em 2014, se candidatou a deputado estadual em São Paulo, mas não se elegeu. Filiado ao PSL, Pontes chegou a ser sondado como vice na chapa do capitão reformado.

Gabinete de Segurança Institucional - General Heleno

General quatro estrelas, a mais alta graduação do Exército, Augusto Heleno Ribeiro Pereira tem 70 anos e está na reserva depois de atuar por 44 anos nas Forças Armadas. Filiado ao PRP, chegou a ser cogitado para ser vice na chapa do capitão da reserva, possibilidade rechaçada por seu partido, o que fez o militar pedir a desfiliação da sigla. Foi chefe do Comando Militar da Amazônia, de 2007 e 2009.

Agricultura - Tereza Cristina

Primeira mulher escolhida para o primeiro escalão, Tereza Cristina, 64 anos, é engenheira agrônoma e produtora de soja em Mato Grosso do Sul. Foi secretária estdual e, neste ano, reelegeu-se deputada federal pelo MS. Se consolidou como das lideranças da bancada ruralista no Congresso, onde assumiu a presidência da Frente Parlamentar da Agropecuária.

Defesa - General Fernando Azevedo e Silva

Ex-chefe do Estado Maior do Exército, Azevedo foi indicado pelo comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, em setembro, como assessor do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, de quem recebeu eologios. O primeiro nome cotado para o Ministério era o do general Augusto Heleno, que acabou sendo indicado por Bolsonaro para o Gabinete de Segurança Institucional (GSI).

Relações Exteriores - Ernesto Araújo

Ernesto Henrique Fraga Araújo ocupava o cargo de diretor do Departamento dos Estados Unidos, Canadá e Assuntos Interamericanos na gestão do chanceler Aloysio Nunes Ferreira. Durante a campanha, causou polêmica por manter um blog no qual fazia campanha para Bolsonaro, então candidato, chamando o PT de "Partido Terrorista".

Controladoria-Geral da União - Wagner Rosário

Wagner de Campos Rosário continuará à frente da CGU no futuro governo. Natural de Juiz de Fora (MG), tem 42 anos e é auditor Federal de Finanças e Controle desde 2009. Tornou-se o primeiro servidor de carreira da CGU a assumir o cargo de secretário-executivo e ministro da pasta, em junho do ano passado. Antes de ingressar no órgão, ele integrou o Exército, chegando ao posto de capitão.

Saúde - Mandetta

Médico e ex-secretário de Saúde de Campo Grande (MS), Luiz Henrique Mandetta (DEM) está no segundo mandato de deputado federal e não disputou as eleições deste ano. É investigado por suposta fraude em licitação, tráfico de influência e caixa 2 no período no qual foi secretário.

Advocacia-Geral da União - André Luiz de Almeida Mendonça

Com pós-graduação em Governança Global, Mendonça é advogado da União desde 2000 e foi procurador seccional da União em Londrina (PR). Ele atuou em áreas de transparência e combate à corrupção em parceria com a Controladoria-Geral da União e também coordenou a área disciplinar da Corregedoria da AGU.

Por Gauchazh

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