Juarês está produzindo cordéis em Matemática e disse que ainda pretende estudar a Língua Inglesa para escrever umas rimas utilizando verbetes do Inglês.

Assessoria de Comunicação

O cordelista Juarês Alencar Pereira, da Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes do Tocantins, alcançou mais uma conquista. Teve um cordel, denominado “Brasil: manifestações culturais”, publicado no livro didático de Geografia, das escritoras Neuza Sanchez Guelli e Cíntia Nigro, da editora Moderna, e o texto “Empreendedorismo”, no livro do 5º ano do ensino fundamental, de Língua Portuguesa, de Fabiana Barbosa e Eliane Nascimento, do projeto ‘Luz do Saber’.

Para Juarês, ver seus textos publicados e estudados por várias instituições de ensino e ter cordéis de sua autoria divulgados em livro didático, representa um reconhecimento.

Juarês Alencar nasceu em Exu, Pernambuco, terra de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. Ele é graduado em História. O seu interesse pelo cordel começou quando era menino, saía para engraxar sapatos ou vender geladinhos e ficava admirando as duplas de repentistas improvisando as cantorias. O menino que iam se encantado pela arte de retratar a vida, por meio de rimas, quando adolescente, ingressou no grupo de Cultura Artística de Exu, que reunia poetas, cantores e compositores.

Ele veio para o Tocantins, em 1991, e foi morar na cidade de Colinas. Juarês atuou como professor, como assessor de Currículo na Diretoria Regional de Educação de Colinas e teve a experiência na gestão escolar, sendo diretor do Colégio Estadual Zico Dorneles, localizado no município de Juarina. Atualmente, o cordelista é técnico da Gerência de Cultura da Seduc, sendo responsável pela elaboração dos textos do grupo Trupe da Cultura.

É autor de vários trabalhos escritos em estilo cordel, com abordagens de temas como meio ambiente, saúde e educação. “Produzo a maior parte dos meus cordéis tendo como foco a educação. Com temas que sirvam para a reflexão e que podem ser trabalhados por professores em sala de aula”, contou.

Sobre o cordel, ele escreve “É uma literatura é de fácil entendimento e tem se tornado um importante instrumento didático que pode e deve ser explorado pelos professores de diferentes disciplinas, visando dinamizar as aulas e desenvolver habilidades como leitura, escrita, produção textual, como ampliar o vocabulário, a oralidade e a criatividade dos alunos”, explicou.

Juarês também é autor do “Projeto Rimas que Ensinam”, composto por um kit de Literatura, formado por 10 cordéis, criados com a finalidade de serem estudados pelos alunos da educação básica. Pela iniciativa, Juarês recebeu o Prêmio de Valorização dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins, em 2010, e conta com o patrocínio do Banco da Amazônia. Ele também foi homenageado no projeto de valorização do nordestino, que está no Tocantins.

Um cidadão do mundo

Juarês divulga parte do seu trabalho no seu blog http://juaresdocordel.blogspot.com.br. E viajando pelo universo digital, ele encontrou alguns de seus trabalhos nos sites da Cultura Ativa Unisanta, com a temática Cordel da Festa Junina; no  CEF 19 Ceilândia – Novos cordéis; Colégio Santa Catarina; do Colégio Estrutural, em Mogi das Cruzes; no Informativo do Marinha do Brasil, no site Ideia Criativa, nas 10 estratégias de ensino, Projeto Água na Educação Infantil, além de outras publicações.

Juarês também teve textos publicados no material Ensinar e Aprender, livro 3, Caderno do Professor, do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, no projeto de Aceleração da Aprendizagem. Também já autorizou a inserção de textos para compor material didático intitulado “Ar – Aprender e Relacionar: História e Geografia”, destinado a alunos do 5º ano do ensino fundamental de autoria de Cássia Marconi e Cintia Nigro, Neuza Sanchez Guelli e Ricardo Dreguer, material que será lançado no próximo ano.

Sonhos

Juarês está produzindo cordéis em Matemática e disse que ainda pretende estudar a Língua Inglesa para escrever umas rimas utilizando verbetes do Inglês. Para produzir um cordel, não é apenas escrever, conta Juarês, requer estudo, pesquisas para depois condensar as ideias nas estrofes do cordel.(Josélia de Lima/Governo do Tocantins)

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