A votação começou por volta das 08h00 da manhã e se encerrará às 17h00, de acordo com o estatuto

Da Redação

Uma votação que decidirá o futuro do Instituto Municipal de Previdência Social dos servidores de Colinas do Tocantins, (IPASMU) teve início de tumulto e a Polícia Militar precisou ser acionada, juntamente com a Ordem dos Advogados do Brasil, subseção da cidade (OAB), para pacificar o pleito eleitoral da entidade. A votação começou por volta das 08h00 da manhã e se encerrará às 17h00, de acordo com o estatuto. 

O prédio onde é a sede do Instituto para eleger o novo conselho deliberativo e fiscal, está tomado por servidores aptos a votarem no pleito eleitoral. No momento do tumulto, segundo testemunhas o procurador do município Jean Carlos Paz de Araújo, esteve no local e causou estranheza por parte dos eleitores e candidatos. Ao todo o instituto possui em caixa devido à contribuição dos servidores o montante de R$ 94 milhões de reais.

De acordo com um dos candidatos ao Conselho, Neto Pires, a eleição deste ano estaria sendo atípica, com tumulto devido à assessoria jurídica do município estar proibindo a assessoria jurídica do instituto de estarem participando do pleito. 

“Essa eleição está sendo totalmente atípica das outras, primeiro houve tumulto, porque a assessoria jurídica do município não queria em momento algum permitir que a assessoria jurídica do Ipasmu permanecesse dentro do prédio, para auxiliar no processo eleitoral e fiscalização e teve que convocar a OAB e a Polícia Militar, cosia que nunca na história do instituto aconteceu. A comissão eleitoral foi composta totalmente por pessoas da gestão e nós não nus opusemos a nada, mais houve uma indisponibilidade de contribuição do assessor jurídico”, disse ainda Pires.

Já a candidata ao Conselho, Railma Martins, disse que foi abordada por um servidor do município para que ela pudesse se retirar do prédio, “Essa eleição de hoje, é feita exclusivamente para os servidores e o nosso conselho deliberativo é feito de duas partes, uma pelos efetivos do município escolhem os seus representantes. Nós, não vimos a necessidade de o procurador do município vir na nossa eleição, tumultuar o pleito, porque é uma coisa que é escolha nossa, nós nunca fomos lá pedir ou sugerir nomes para a escolha que é deles, ciclano ou beltrano. A pergunta é que fica e o porquê dessa intromissão deles? Fui abordada por um servidor que preside a comissão eleitoral, ele chegou a pegar no meu braço e eu solicitei que ele tirasse a mão de mim, porque eu não saio empurrada de lugar algum”, comentou.

Na eleição para a nova diretoria do Ipasmu de Colinas, estão em aberto para serem concorridas 14 vagas conselheiros deliberativos e 6 fiscais, que poderão exercer suas funções tão logo a divulgação do resultado do pleito e posse. 

O presidente da OAB de Colinas, Wylly Rêgo, foi convidado juntamente com a entidade para acompanhar a eleição como observador e regramentos, “Esse momento é muito importante para o servidor e para o município e sabemos que o espaço que é um órgão que irá garantir a aposentadoria deles. Estamos aqui para dar observação e fazer boa aplicação das leis”.

O Diário Tocantinense, abre espaço para que a prefeitura de Colinas possa comentar o assunto.

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