Entre as medidas de mitigação da pandemia da covid-19, a Fiocruz cita que o bloqueio total das atividades não essenciais

Da Redação

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou na última quarta-feira, 9, um novo boletim sobre o cenário da pandemia da Covid-19 em todo o Brasil. A instituição faz um alerta para a permanência do elevado nível de transmissão do vírus, aliado à alta taxa de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) para pacientes adultos contaminados com a corona vírus. O Tocantins aparece no boletim apresentando que há a quatro meses com ocupação de leitos em estado crítico ou seja lotado.

O Estado do Tocantins conforme o boletim chegou na última segunda-feira, 7, com a taxa de ocupação de UTIs para Covid-19 em 94%, 15% a mais do que o nível considerado intermediário pela Fiocruz [≥60% e <80%]. O Estado está em estado crítico desde o dia 1º de março, mas chegou a ficar fora da zona de alerta de setembro de 2020 a fevereiro deste corrente ano, o que mostra crescimento exponencial de internações em menos de um mês e ainda sugere lockdown total.

Além do estado do Tocantins, outras 11 unidades da federação encontram-se com taxas de ocupação iguais ou superiores a 90%: Maranhão (90%), Ceará (93%), Rio Grande do Norte (94%), Pernambuco (97%), Alagoas (91%), Sergipe (99%), Paraná (96%), Santa Catarina (97%), Mato Grosso do Sul (107%), Goiás (90%) e Distrito Federal (90%). Ainda em nível crítico estão: Roraima (87%), Piauí (88%), Paraíba (80%), Bahia (84%), Minas Gerais (82%), Rio de Janeiro (81%), São Paulo (82%), Rio Grande do Sul (84%) e Mato Grosso (87%). A Fiocruz lista apenas cinco estados na zona intermediária de ocupação hospitalar: Rondônia (62%), Amazonas (61%), Pará (78%), Amapá (68%) e Espírito Santo (68%). Fora da zona de alerta está apenas o Acre (41%). 

Entre as medidas de mitigação da pandemia da covid-19, a Fiocruz cita que o bloqueio total das atividades não essenciais, o chamado lockdown, deve ser adotado em estados e municípios com taxas de ocupação de leitos UTI de Covid-19 de 85% ou mais, como é o caso do Tocantins e outros 14 estados. De toda forma, a instituição entende ser necessária a manutenção de medidas restritivas enquanto a maior parte da população não está vacinada.

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