Apesar de estar em liberdade o ex-juiz deverá cumprir medidas cautelares,como se não comunicar com os investigados .

Kessia Rubia

O Tribunal de Justiça do Tocantins concedeu habeas corpus para soltura do advogado e ex-juiz eleitoral João Olinto Garcia de Oliveira, preso por suspeita de crime ambiental e organização criminosa no escândalo do lixo hospitalar em Araguaína.

João Olinto é pai do advogado Luiz Olinto, irmão do deputado estadual Olyntho Neto (PSDB). Ele teve a prisão decretada na semana passada também por  suspeita de envolvimento com o escândalo do lixo as investigações apontam que ele efetuava o pagamento de despesas dessas empresas, sobretudo da Sancil,de propriedade o ex-juiz e participava diretamente dos atos de gestão.

 Na decisão, proferida na noite desta quinta-feira (29), o desembargador Moura Filho diz que não ignora as graves acusações que pesam contra o ex-juiz, porém, entende que ele não oferece riscos à investigação. Também destacou o fato de ser primário e o crime supostamente praticado não envolver violência ou grave ameaça.

João Olinto terá que cumprir algumas medidas cautelares. Ele está proibido de manter contato com os investigados e testemunhas; comunicar qualquer mudança de endereço; está proibido de sair da comarca onde mora sem autorização judicial e ficará obrigado a comparecer perante o delegado e ao juiz responsáveis sempre que for intimado.

João Olinto teve a prisão preventiva decretada no dia 12 de novembro, mas passou 15 dias foragido e resolveu se entregar na última terça-feira (27) em Palmas. Ele ficou dois dias preso numa sala especial do Quartel do Comando Geral da PM-TO, devido às suas prerrogativas de advogado.

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