Celso conta que a história da empresa foi marcada pela adaptação ao mercado até chegar ao sucesso em vendas

Da Redação

Celso Pires Raposo chegou ainda criança em Colinas. O ex-bancário decidiu se arriscar no ramo empresarial e, em junho de 2001, abriu a Millenium Papelaria e Magazine. Nesta entrevista, Celso conta que a história da empresa foi marcada pela adaptação ao mercado até chegar ao sucesso em vendas. A empresa possui, atualmente, oito colaboradores e, neste ano, já alcançou a marca de 20% a mais em vendas em comparação ao mesmo período do ano passado.

Diário Tocantinense: Conte-nos um pouco sobre a história da Millenium Papelaria e Magazine.

Celso Pires: Quando pensei em abrir a loja, era gerente do Bradesco. Eu tinha o objetivo de ter uma empresa e sempre tive um sonho ligado à papelaria. Quando abri a loja, aluguei um espaço de apenas 47m². Vendia materiais escolares e materiais de escritório. Com o tempo, com a mudança do mercado, percebi que não era possível manter a empresa só com papelaria. Fui incorporando, aos poucos, serviços, materiais de informática. Também comecei a incorporar a linha de brinquedos.

Depois, mudei novamente, aluguei um novo espaço. Dessa vez, com 300 m². Incorporei muito a linha de brinquedos que tinha um foco significativo em 2007 e 2008. A loja também ampliou bastante a área de informática. Em seguida, comprei um terreno e construí a sede própria da loja.

DT: O senhor chegou a conhecer outras empresas antes de abrir a loja?

C.P: Quando abri a empresa, só pensava que o tema de papelaria era um negócio muito bacana. Conheci algumas papelarias, conversei com alguns empresários para me inspirar. Tinha, realmente, vontade de ser um empreendedor. Hoje sou completamente realizado como empresário. Tenho prazer em trabalhar. Segunda-feira, para mim, não é uma tortura, assim como os feriados.

DT: O senhor sempre procurou diversificar nos produtos da empresa?

C.P: Sempre procurei diversificar. Se hoje a loja dependesse apenas de materiais de papelaria, já estaria fechada. A parte de papelaria representa 30% do faturamento da loja. O foco principal é papelaria, materiais de escritórios, informática, prestação de serviços e brinquedos. Agora, estamos entrando na área de acessórios de celulares. Há mais ou menos seis meses estamos focados nisto: em capas, películas, manutenção de aparelhos e vamos, também, trabalhar com vendas de aparelhos smartphones.

DT: A que o senhor atribui a evolução da loja?

C.P: Na verdade, a evolução da loja foi decorrente da necessidade do mercado e foi se adaptando. Se fôssemos vender apenas materiais escolares, só venderia bem em dois meses no ano. Então, temos que suprir essa necessidade com informática, acessórios e materiais diversos como produtos JBL, caixas de som, prestação de serviços, entre outros.

DT: Qual o seu maior desafio como empresário?

C.P: O meu maior desafio é me adequar às mudanças. Realmente, precisamos ficar atentos. O que deu certo no ano passado, na política de volta às aulas, às vezes não dá certo neste ano. Então, precisamos estar atentos às mudanças constantes. Muita gente fala na carga tributária, que realmente é significativa para as empresas. Já a concorrência, na maioria das vezes, não está apenas do seu lado. A concorrência está em todo o Brasil, principalmente nas vendas online. As pessoas chegam para comprar um computador e já perguntam se cobrimos as ofertas. Isso acontece todo dia na loja. O mercado está totalmente globalizado. As pessoas comparam preços não só nas lojas físicas, mas também na internet em todo o Brasil.

DT: Como o senhor avalia o comércio em Colinas?

C.P: Acredito que o comércio em Colinas sofreu uma evolução boa de 2018 para cá. Meço os meses, anos e faço comparações. Em 2015, 2016 e 2017 existiam muitas empresas fechando as portas. No ano de 2019 várias empresas abriram na cidade. Isso é bem visível. Poucos pontos fecharam. Então, no meu termômetro da loja, houve uma evolução significativa não só pelas mudanças, mas pelo aquecimento. Dobramos o faturamento da empresa, uma evolução em torno de 20%.

DT: Quais as suas expectativas para este ano?

C.P: Minhas expectativas são boas. Bem melhores do que no ano passado, já que houve um aquecimento em 2019, mas em 2020 pretende ser ainda melhor. Tenho um termômetro comparativo que seria a volta às aulas que é o principal foco de vendas da empresa. O mês de janeiro é um muito parado devido aos gastos de fim de ano. No meu caso, já entro o ano a todo vapor. Já tenho um termômetro medindo 2020. O resultado da volta às aulas, que finalizo com o fechamento do mês de fevereiro, teve um crescimento de quase 20% em comparação a 2019. Com isso, tenho uma expectativa muito boa para este ano de 2020.

 

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