A apneia é caracterizada por interrupções breves e repetidas da respiração com duração de pelo menos 10 segundos.

Da Redação

Dormir bem é fundamental para ter um dia produtivo e manter uma boa qualidade de vida. Mas muitos problemas podem afetar o sono e gerar inúmeras consequências. Segundo dados da Associação Brasileira do Sono (ABS), 75% dos brasileiros apresentam queixas de problemas ao dormir e uma delas é a apneia.

A apneia significa “sem ar” ou “parada da respiração”. É um problema respiratório que acontece enquanto dormimos, caracterizada por interrupções breves e repetidas da respiração com duração de pelo menos 10 segundos e em uma frequência maior que cinco episódios por hora de sono.

O médico otorrinolaringologista, Daniel Nunes, destaca que existem dois tipos de apneia.

“Tem a central e obstrutiva. A apneia central, que é bem menos comum, acontece quando o cérebro deixa de enviar ordem aos músculos do tórax responsáveis pela respiração. Já a apneia obstrutiva é aquela que, apesar dos movimentos torácicos presentes, a via aérea superior está obstruída”, pontua.

Sofrimento

Advair Cardoso Pinto, corretor e perito avaliador de imóveis, é um dos milhares de brasileiros que sofrem por causa da apneia do sono.

“Eu descobri quando tinha problemas com o ronco aos 20 anos. Com o tempo isso foi aumentando e depois passei a ter problema com a apneia, a ponto de atrapalhar a minha noite de sono. Em 2017, resolvi procurar um especialista e fiz todos os exames. Passei por um tratamento cirúrgico para o corrigir um desvio nasal”, comenta Advair.

Um dos grandes sintomas da apneia é o ronco. Esse problema atinge 45% dos adultos, segundo a Associação Brasileira do Sono.

“No primeiro ano depois da cirurgia, foi tudo ótimo, parei de roncar. No segundo ano, voltei a roncar com uma menor frequência. A apneia diminuiu significativamente. Senti melhoras após o tratamento”, completa o corretor.

Riscos e tratamento

Além na queda de qualidade de vida pela sonolência diurna excessiva, dormir mal à noite aumenta o risco de problemas cardíacos, como pressão alta, batimento cardíaco irregular e infarto do miocárdio. Ainda devido ao quadro de sonolência, o risco de acidente automobilístico é de 4 a 7 vezes maior nos indivíduos com apneia obstrutiva do sono.

O tratamento depende da gravidade do caso, podendo ter uma proposta cirúrgica, uso de aparelho de pressão positiva de ar ou somente higiene do sono.

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