Hoje, 30 os dois partidos já estudam a fusão e já começa a ouvir suas bases eleitorais

Da Redação

O presidente nacional do Democratas, ACM Neto, explicou, nesta quinta-feira 30, que a escolha do nome do partido que nascerá da fusão do DEM com o Partido Social Liberal (PSL) (União Brasil) tem em sua essência a capacidade de unir, com respeito, diferentes formas de pensar, diferentes ideologias e entendimentos que vão além dos extremos. Sobre a situação do governador do Tocantins, Mauro Carlesse e da deputada federal Professora Dorinha, a assessoria disse acreditar em conversa com o Diário Tocantinense, que o caso será discutido em breve, após o reconhecimento da nova sigla pelo Tribunal Superior Eleitoral.

Após inúmeros embates o governador de Tocantins, Mauro Carlesse chegou a assinar a ficha de desfiliação do DEM para filiar-se no PSL. O fato ocorreu após desentendimentos públicos e de bastidores com a deputada Dorinha. Hoje, 30 os dois partidos começaram a ouvir suas bases eleitorais. 

Esfera nacional

"A ideia de ter um novo partido é exatamente para trazer uma nova mensagem ao país. Hoje, enxergamos que a grande maioria dos brasileiros que não se identifica com esse quadro de polarização quer que deixemos de lado as brigas, os tensionamentos, os radicalismos e extremos. Quer um país unido", ressaltou ACM Neto durante coletiva de imprensa realizada em Valença na Bahia.

De acordo com o presidente do DEM, essa parcela da população brasileira deseja governos de resultados, com políticos que querem trabalhar e tenham compromisso com a palavra. E destacou: "Nesse contexto, o objetivo principal do novo partido é ter candidato próprio à Presidência da República nas eleições de 2022". 

"O propósito principal é tentar construir uma nova alternativa além dos extremos para o país", ponderou aos presentes. 

Após mais de dois meses de discussão interna entre as lideranças, o nome da nova sigla foi definido em reunião realizada na última quarta-feira (29), em Brasília. A fusão será oficializada no próximo dia 6, durante Convenção Nacional de ambos os partidos. 

O União Brasil já nasce como o maior partido do país.

"Enxergamos que há uma janela de oportunidades aberta para avançar com projetos consistentes e vitoriosos nos Estados. Além disso, vamos trabalhar para ter a maior bancada na Câmara, uma das maiores do Senado e ter candidato próprio à presidente no próximo ano", disse. 

Neto antecipou ainda que a sigla pretende lançar 10 candidaturas aos governos estaduais no próximo pleito. A ideia é fortalecer as bases regionais e criar um partido com capilaridade em todo o Brasil.

Após a confirmação da fusão pelas Convenções Nacionais, o registro do União Brasil será protocolado no Tribunal Superior Eleitoral. A tramitação do processo na Corte pode durar, em média, quatro meses.

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