A expectativa para o feijão na segunda safra em Tocantins é de uma colheita de 23,1 mil toneladas segundo a CONAB.

Da Redação

A expectativa para o feijão na segunda safra em Tocantins é de uma colheita de 23,1 mil toneladas. Se o resultado for alcançado, o aumento chega a 58,2%, quando comparado com a produção apontada no mesmo período da safra passada. O bom desempenho é registrado tanto no feijão caupi como na variedade cores. É o que revela o 5º Levantamento da Safra de Grãos 2018/2019, divulgado nesta terça-feira (12) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

“O aumento na produção é resultado de uma melhora na produtividade, uma vez que no mesmo período da safra 2017/2018 o índice, afetado pela estiagem na região, foi de 665 kg/ha e, nesta, espera-se algo em torno de 1.057 kg/ha”, explica o superintendente regional da Conab no Tocantins, Benedito Manuel de Aguiar. “O melhor desempenho ocorre em um momento de alta nos preços da leguminosa, tanto para o produtor quanto no mercado. Essa elevação deve-se à menor oferta do produto no país, já que a cultura apresenta intercorrências na colheita desde a 3ª safra do ano passado”.

Estimulado pelas condições de mercado, o algodão plantado no estado também deve ter um aumento na produção, seguindo o comportamento nacional de uma alta em torno de 20%, chegando a 12,8 mil toneladas. A maior área destinada para a cultura impulsiona o crescimento.

A soja, por sua vez, deve apresentar uma queda de 0,8% e a produção chegará a pouco mais de 3 milhões de toneladas. “As condições climáticas registradas nos últimos meses prejudicaram as lavouras do estado em todas as fases do desenvolvimento”, afirma Aguiar. “Em alguns casos, na região sul do estado, os produtores tiveram inclusive que replantar o grão”.

O andamento do cultivo da soja pode impactar no resultado do milho 2ª safra. Neste levantamento, a expectativa ainda é de uma colheita de 694,4 mil toneladas, volume superior em 30,3% se comparada com a safra passada, devido ao impacto da melhora na produtividade. No caso da 1ª safra deste grão, houve uma grande redução da área plantada, devido aos baixos preços praticados no mercado e ao alto custo de produção. Segundo o Boletim de Safra da Conab, isso desestimulou os produtores que optaram por culturas mais rentáveis, como a soja. Assim, a produção deve ser 24,6% menor e registrar 177,2 mil toneladas.

Para o arroz sequeiro, espera-se uma menor área de plantio o que, por conseqüência, deve reduzir o volume produzido no estado, passando de 58,1 mil toneladas para 26,9 mil toneladas. Já a expectativa para a colheita do grão irrigado é melhor. “O plantio foi encerrado em todas as regiões produtoras”, garante o superintendente. “As lavouras estão com bom desenvolvimento e, segundo os produtores, com resultado superior ao da safra passada, podendo chegar a uma produção de 581,7 mil toneladas”. (Com informações da CONAB)

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